sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Furacão - Van Halen

Me apaixonei pelo som da guitarra através de meu tio que era e ainda é fã do Guns.
Como todo muleke que ouvi o timbre afiado e os riffs magistrais do "Cara da cartola", achei que Slash fosse o melhor guitarrista do mundo (apesar de ser um grande fã de seu trabalho e músicalidade, só depois que ganhamos maturidade músical entendemos que a guitarra não se classifica em melhor ou pior) e que nunca iria ver um guitarrista superar aqueles solos que eu imaginava que fossem impossíveis de serem tocados. O tempo foi passando e minha curiosidade em conhecer o novo foi crescendo, assim conhecí a "Donzela de aço", a galera de James Hetfield o "Madman" e outras bandas clássicas. Meu conceito sobre quem seria o "melhor guitarrista" começou a mudar.
Em 1996 aconteceu um fato chato com minha familia, onde um pilantra tentou desviar uns materiais ultilizando o barracão onde meu pai tinha uma oficina, e dentre os transtornos que esse fato gerou, algo de bom aconteceu. Depois que o material foi retirado ficaram algumas coisas "sem valor" no barracão e no meios desse objetos encontramos uma caixa com cd's. Tinha de tudo um pouco, de pagode à MPB, e lá fui eu garimpar algo de interressante para ouvir no primeiro toca cd's que tinha comprado com meu suado dinheirinho. Achei "O mundo ancantado" do Ultrage a Rigor, cd que eu guardo com carinho até hoje, também tinha um clássico de Zezé de Camargo & Luciano, esse fiz questão de quebrá-lo com muito, muito e muito carinho.

Quando tinha visto quase todas as caixinhas, vi uma capinha vermelha com faixas brancas e pretas intitulado "The Best of Both Words" de Van Halen. Foi uma baita sacanagem porque quando coloquei o disco pra rolar a primeira faixa foi Erupition, e cara, eu não tinha palavras para descrever o que havia escutado, só pra ter uma idéia eu ouvi a primeira faixa 6 vezes antes de passar para a segunda que era Its' About Time.
Assim como eu lembro de tudo isso, muitos guitarristas que já tocavam nos anos 70 também se lembram exatamente do momento que ouviram o Van Halen pela primeira vez. Como um vulcão em erupção, o homônimo disco de estréia da banda, lançado em 1978, capturou um espetáculo explosívo e impressionante: quatro rapazes cheios de adrenalina e loucos por diversão cujo o som era tão poderoso que levou a uma das mais incríveis ascensões da história do rock.

A banda que começou nos subúrbios de Los Angeles logo passou a realizar shows no Pasadena Civic Auditorium para mais de 3.000 pessoas, mesmo sem albúm gravadonem empresário. Em seguida, conseguiu um contrato com a Warner e, a partir daí, vendeu mais de 50 milhões de
discos apenas nos Estados Unidos. Em cada uma de suas fases, o som da banda partia de uma forte reconstrução do papel da guitarra no rock, graças a um gênio nascido na Holanda: Edward Lodewijk Van Halen.
Quando Neal Schon, do Journey, colocou o álbum VAN HALEN em um toca-discos, em 1978, ele se achou, pela primeira vez na vida, perdido tentando descobrir o que o outro guitarrista estava fazendo. Mais tarde, naquele ano, o Van Halen - com o vocalista David Lee Roth, o baixista Michael Anthony, o baterista Alex Van Halen e o irmão mais novo de Alex, Eddie - abriu para o Journey em uma turnê nos Estados Unidos. " Era como levar uma surra todas as noites", lembra shon, humildemente, sobre ter Eddie em sua turnê. "Ronnie Montrose também estava abrindo e ele odiava tocar entre os dois grupos. Ru dizia a ele: 'Cara, ainda bem que é você que toca depois deles e não eu!'",
Joe Perry (Aerosmith) confessa abertamente que também "sentiu o calor" daquele furacão de Pasadena. " Sozinho, Eddie levou a a guitarra a outro patamar", reflete o músico décadas depois. "Éramos os headliners consagrados dos estádios e lá estavam aqueles jovens iniciantes, prontos
para pegar nosso lugares. O impressionante em Van Halen era que ele tocava coisas que eu já havia ouvido antes, mas, mesmo assim, tudo soava muito novo. Por exemplo aquele som de eco de fita [no final de ERUPITION] era um velho truque que eu nunca teria feito. Mas Eddie era da
geração seguinte, e tudo era novidade para ele. Eddie estava tocando para uma nova geração de garotos que não cresceram ouvindo essas coisas, portanto, ele foi muito esperto ao usar truques como esse com sua naturalmente brilhante maneira de tocar. De repente, Eddie iniciou um movimento de novos guitarristas na Costa Oeste dos EUA".
Esse movimento começou com um garoto no porão de sua casa absorvendo quase todas as tendências imagináveis da guitarra, construindo suas próprias guitarras híbridas, levando o blues rock a temperaturas mais altas e a velocidades supersônicas, desenvolvendo revolucionárias técnicas de guitarra rock e criando o mais impressionante e inspirador timbre desde Hendrix.

Esse garoto era, e ainda é, Eddie Van Halen!!!


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Teste - TC Eletronic Polytune

Esse fim de semana eu e o famoso "Cabeça" meu companheiro das seis cordas na banda da IBD, fizemos uma constatação importante. Ele tem um afinador tipo "clipe" (aquele que você prende na mão da guitarra e capta a vibração das cordas para afinar), que pela funcionalidade é até legal, porém não passa muita confiança, pelo menos pra mim. Eu tenho uma afinador digital da "Michael" que já deve ter uns 6 anos de vida, ele funciona direitinho tem a opção de ser ligado em linha, porém nem sempre o que reluz é ouro (ditado original esse ai neh...). Quando ligado em linha é perceptível a perda de mais de 40% de sinal de guitarra. Sou meio bitolado nesses lance de afinação, sempre fico preocupado se depois que toquei a primeira música minha guitarra ainda está afinada, a floyd rose da minha guita é bem confiável, mais mesmo assim não confio totalmente, e é impossível entre as músicas desplugar a guitarra da pedaleira, plugar no afinador, afinar e depois plugar de volta na pedaleira. E é ai que entra a "constatação importante", precisamos de um afinador bypass pra colocar na pedaloca.

Vamos pesquisar!!!

Danelectro dj-25 - Por volta de R$165,00
Fender PT 100 - Por volta de R$220,00
Artec - (Esse nuca ouvi falar) - R$239,00
Boss TU 2 - Por volta de R$320,00
Behringer TU300 - R$170,00

Mais a cereja do bolo ainda estava por vir...

A TC Eletronic criou um afinador polifônico que permite atacar as seis cordas soltas simultâneamente e ver quais estão afinadas e quais estão desafinadas. Essa latinha funfa com guitarras e baixos, e automaticamente, determina se você esta afinando cromaticamente (atacando uma única corda) ou polifonicamente. Em modo cromático, ele oferece displays tipo agulha ou LEDs que se movem para direita ou esquerda, mostrando se você esta abaixo ou acima da nota correta. Com alcance de afinação de 435Hz a 445Hz, bypass verdadeiro, afinação silenciosa (o sinal para o amp é cortado quando o pedal é ativado), jack de saída de 9 volts para alimentar outros pedais, entrada USB para futuras ultilizações, um útil alerta "BATT" que indica quando a bateria está ficando fracae um impressionante LED brilhante com uma função automática de escurecimento do display, que ajuda a economizar bateria quando a iluminação máxima é desnecessária.
Achei no mercado livre por R$290,00, e pelos benefícios que ele oferece com certeza vale a pena.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

E aew galerinha!!!
Confiram no blog do nosso brother Dii Macedo Cordas Elétricas uma super matéria sobre o "Destrinchador do baixo elétrico" Jaco Pastorius.
Pra quem gosta de virtuosismo é um prato cheio...

Só pra da uma instigada, confiram abaixo um vídeo desse mago das 4 cordas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Entrevista com Jason Becker

Boa tarde galera!!!
Vou ressuscitar um rascunho que meu brother Adriano "Toper Breath" tinha deixado a um tempo atrás aqui no ATG.
O vídeo do fim do post, dedico ao Célião "Cabeça" que agora ta ralando nos arpeggios com o grande fera Léo Gonzales como professor. Abração Léo.

Os caras do site Metal-Blast fizeram uma entrevista com o lendário guitarrista Jason Becker e você confere aqui no ATG, a tradução dessa entrevista na íntegra!

Que inacreditável isso, não?
Jason Becker, mestre da guitarra, inspiração em todos os níveis e ele também é, de fato, um cara muito legal!
Nós primeiro contactamos sua mãe, Pat, em Janeiro, se Jason estava em condições para fazer isso, e até mesmo, já esperavamos, e entederíamos se ele recusasse. Mas para nossa sorte, ele topou!
Como a maioria de vocês sabem/deveriam saber, Jason sofre de ALS, uma doença que faz todos os seus musculos desaparecerem.
Jason tinha 17 anos de idade, quando foi notificado pelos médicos que ele viveria mais alguns anos, apenas, e que essa doença era fatal.
Jason provou que eles estavam errados, e é um exemplo para todos nós.
Essa doença trouxe muitas despesas, então por favor, compre as músicas de Jason. Assim você consegue excelentes músicas e ainda rende uma grana com alguém que não vai gastar com coca-cola e nem com carros italianos.

Agradecemos a mãe de Jason, por acertar essa entrevista e um enorme obrigado a Jason por responder tudo, sendo muito legal conosco.
...então sem demais, aqui está a entrevista!

Jason Becker e seu amor pela guitarra

1. Ei Jason, como você tem estado ultimamente ?

Você está desinformado hein cara! Eu apenas tenho sido assustador. Brincadeira. Eu estou trabalhando no "Jason Becker Collection" CD com duas novas músicas. Eu também estou trabalhando duro em minha autobiografia.

2. Como você tem se sentido ultimamente, teve algum progresso?

Eu estou me sentindo muito bem. Nenhuma melhora, mas também nenhum regresso, então me sinto abençoado.

3. Para os leitores que podem não saber, por favor diga-nos o que é a ALS, e o que ela fez para você. E como a ALS é diferente de sofrer paralisia em um acidente? Como você se sente quando alguém o toca ?

ALS é uma doença neuromuscular. Eu lentamente fui ficando paralisado. Isso não afetou meus pensamentos ou sentimentos físicos completamente. Eu acredito que isso se deve ao músculos esquentarem tanto que vão ficando fracos até desaparecerem; Ninguém sabe a causa com certeza.

4. Desde 1997, você tem estado no peso e recuperou o uso de alguns musculos. Como isso tem sido possível ?

Eu acho que é por causa que eu tenho um tubo na garganta para respirar e um Tubo G no estômago para comer/beber. Antes de me alimentar pelo tudo eu não podia comer muito porque isso levava muito tempo. Meus músculos da boca são fracos.

5. Fale um pouco sobre amizades e diga-nos sobre como eles o ajudaram e te influenciaram até a última década ou até então.

Eles me mostraram que no fundo os ensinamentos de religiões são os mesmos. As diferenças não são importantes. Eles também ensinaram como meditar e me aproximar de Deus. Eu aprendi como ser mais compassivo e grato.

http://www.metal-blast.com/metalblast/interviews/jason_becker_interview.html

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Guitarristas Brasileiros - Faiska

Para a minha surpresa, quando lí algumas coisas sobre esse que em minha opinião é um dos maiores guitarristas do Brasil, descobri que quando criança ele, assim como eu, pegava a tampa da panela de pressão e se imaginava com uma guitarra nas mãos.
No dia 13 de outubro de 1966, José Eduardo completou 11 anos, ganhou seu primeiro violão e começou suas aulas de música. Na verdade, meia duzia de aulas foram o bastante para aprender alguns acordes e começar a caminhar sozinho - ou quase. Desafinava propositalmente seu Giannini n°8 para visitar Oswaldo Malagutti, fundador do grupo Pholhas afim de aprender mais uma música dos Beatles.
Aos 13 anos, já tocando em festivais de bairro em São Paulo e acompanhando uma colega de classe que imitava a cantora Wanderléa, José Eduardo já estava no caminho, sem volta, para a música. Para ser Faiska. Aos 17 anos, com ajuda do amigo e baterista Franklin Paolilo (ex-Tutti Frutti e Raul Seixas), entrou para a banda de Eduardo Araújo e Silvinha, de onde só saiu para tocar com o Zappa, uma das mais importantes bandas cover dos anos 70, onde encontrou o até hoje grande amigo e guitarrista Álvaro Gonçalves.

Faiska ficou no Zappa até 1979, fazendo paralelamente suas primeiras gravações com outros músicos. Entrou então para o Joelho de Porco. Dividir palco com Tico Terpins e Zé Rodrix trouxe a Faiska a oportunidade de gravar jingles publicitários de marcas importantes - entre elas, Casas Pernambucanas, Duracell, McDonald’s e Playcenter. No início dos anos 80, Faiska participou das gravações do primeiro disco do Tokyo, banda do cantor Supla, e da música “Voltei pra Você”, do amigo e compositor João Paulo.
Os anos 80 serviram para solidificar a carreira de Faiska. Entre os grandes momentos está a bem sucedida participação no Festival dos Festivais, da TV Globo, em 1985, com o Zona Sul -formada também por Rubinho Ribeiro (voz), Álvaro Gonçalves (guitarra), Celso Pixinga (baixo) e Carlinhos Bala (bateria). Com o fim da banda, Faiska passou a acompanhar artistas de diversos estilos, o que o ajudou a tornar-se um dos mais completos guitarristas do país. A lista, hoje, é grande. E inclui, entre outros, Fabio Jr., Fagner, Os Incríveis, Leandro & Leonardo,
Ná Ozzeti, Ney Matogrosso, Rita Lee e Wanessa Camargo.
Em 1990, incentivado por Celso Pixinga, lançou o disco “Nevoeiro”. Era o que faltava para dar o pontapé na carreira-solo, que inclui também sete vídeo-aulas. Em 1994 foi a vez de “Stratosfera” e, após uma década de intervalo nas gravações-solo, em 2004 foi lançado “Bend”, o terceiro trabalho solo.

Em setembro do ano passado, tivemos a oportunidade de conhecer essa figura de perto em uma apresentação na EMT de Campinas. Solos arrepiantes, cheios de felling e com uma pegada diferente de tudo que estamos acostumados a ouvir por ai. Entre as músicas que tocou, a que mais chamou atenção foi TIETÊ RIVER BLUES. A explicação sobre o título desse blues foi a seguinte - "Já que os bluseiros americanos podem usar os nomes de seus famosos rios em suas músicas, como por exemplo "MISSISSIPPI RIVER BLUES" de Big Bil Broonzy, porque eu não posso usar o nome do rio mais famoso de São Paulo?".
Quando sua apresentação acabou, Faiska se sentou bem ao nosso lado, perto da mesa de iluminação para assistir a apresentação de Sidnei Carvalho e Alex Martinho. O cara ficou bagunçando o tempo inteiro como se fosse um menino se divertindo com um brinquedo novo, nós alhavamos para ele caia na risada, simplicidade total.
Quem é ele, afinal?
Nome: José Eduardo Fernandes Borges
Quem? Faiska!
Data e local de nascimento: 13 de outubro de 1955, em São Paulo (SP)
Algumas influências: Jeff Beck, Scott Henderson e Richie Blackmore.
Time de futebol: Corinthians
Comida: Churrasco, massas e junkie food.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Guitarristas Brasileiros - Gustavo Guerra

Quando se trata de video-aulas no YouTube, com certeza o curitibano Gustavo Guerra é um dos mais famosos.
O "garoto sorridente" tem dezenas de vídeos recordistas de "views" e recebe elogios de todos os lugares do mundo, é professor de guitarra, músico profissional, faz workshop's e tem DVD's com aulas.

Foi influênciado por seu pai que é músico profissional há 40 anos, e começou a tocar aos 14 anos, começou a postar seus vídeos na rede sem imaginar a repercusão que teria com os mesmos. Tocando músicas de Joe Satrine, Steve Vai, Malmsteen, Gustavo mostrava que era um assíduo estudante de guitarra. Com o tempo, Gustavo foi recebendo e-mail's de empresas dispostas a patrocinar seu trabalho.

Em 2008 foi vencedor do Guitar Idol, assim tendo a oportunidade de abrir o show de Yngwie Malsteen.
Fuçando no fórum do cifraclub, até encontrei um videozinho do cara tocando com um tal de Paul Gilbert, que honra hein!!!
Particularmente gosto bastante de suas video-aulas, que são detalhadamente explicadas e com assuntos interessantes, abordando desde diferentes técnicas até algumas dicas de estudo sobre o estilo de guitarristas famosos.
Tenho visto alguns "camaradas" criticarem o trabalho do cara, mais em minha opinião o cara contribui bastante com a galera que esta começando.
Vale a pena conferir o trampo desse jovem guitarrista.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Squier Classic Vibe '50s Telecaster

Fala galera!!!
Ontem a noite estava mechendo em minhas coisas para procurar uma palheta de madeira que eu tanto gostava, e para a minha infelicidade não a encontrei, porém tive a felicidade de encontrar algo diferente, que se por um lado não era exatamente o que me faria feliz, já iria me render o post de hoje.
Em agosto, fui com minha noiva na Teodoro Sampaio em Sampa (uma verdadeira Disneylândia para músicos) para buscar meu presente de aniversário, um GDI21 da Behringer, que por sinal é um dos meus pedais favoritos.
Para minha grande felicidade,na hora de testar o "bixinho" o vendedor disse que eu poderia escolher a ferramenta para realizar o teste. Era a única loja em que as guitarras mais caras como as Gibson e Fender American Standard ficam ao alcance dos compradores, e imagine só a situação que eu fiquei quando me vi diante de tantas "máquinas". Fiquei olhando uma por uma por enquanto o vendedor não voltava com o pedalzinho, assim consegui deixar minha noiva irritada devido a demora rsrsrs, pensei em pegar uma Gibson SG vermelha, uma Ibanez PG series, mas minha paixão falou mais alto, e depois que cheguei em casa a noite algumas coisas sobre a guita para escrever
posteriormente no blog.



Apesar de não ser uma guitarra tão badalada e cara, quando eu olhei para uma Squier Classic Vibe '50s Telecaster meus olhos brilharam (pode perguntar pra Juliana minha noiva a cara de bobo que eu fiz), ela era creme com escudo preto e braço de maple vernizado que particularmente acho lindo e muito confortável, tinha ponte estilo vintage com carrinhos de latão, estava equipada com cordas de fábrica Fender .009-042 e pesava um pouco mais de 3 kilos.
A Classic Vibe foi projetada para resgatar o espírito dos anos 50, tem o corpo de pinho (o que remonta o primeiro protótipo feito por Leo Fender), as tarrachas são niqueladas com traseira de metal estampado e o braço vem com aquela clássica capinha cromada. A regulagem, por se tratar de uma guitarra nova já soava muito bem e o braço
estava bastante confortável e sem tratejar mesmo com a ação estando baixa.



O timbre foi um show a parte, fui para testar o pedal, mais não resisti em desligá-lo e plugar a guita direto no amp, o vendedor até sorriu na hora, mais entendeu minha alegria de empunhar um de meus sonhos de consumo. aquele timbre estalado, típico de Jeff Beck soava facilmente do captador do braço, o cap da ponte soava um pouco mais agudo do que eu estava acustumado, mais assim que a pluguei de novo no GDI e simulei um Fender Clean o timbre ficou bastante agradável.
O preço estava por volta de R$2.000 que convenhamos, pela qualidade da guitarra estava muito justo, pesquisei no ebay e vi a mesma guitarra hoje por U$300, da vontade de chorar neh? Infelizmente a diferença em comprar no Brasil e nos States é grande, mais enquanto eu não puder ir até lah o jeito é guardar uma graninha e pagar mais que o dobro do preço aqui na terrinha.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Led Zeppelin I

Ontem a noite estava procurando uma música ou músico que me inspirasse a escrever o post de hoje. Como me propus a postar dia-sim-dia-não, me vi sem idéias sobre o que falar nesse dia. Minha idéia era continuar a série sobre guitarristas brasileiros, mais depois de me deparar ouvindo BABY I'M GONNA LEAVE YOU fui "obrigado" a mudar o rumo de minhas linhas.
Uma das mais importantes bandas do rock e também uma das mais influentes, esse é o Led Zeppelin, com sua mistura de blues e rock que conquistou milhares de fãs em todo mundo.
Quando John Lennon ouviu os solos do disco de estréia do Led afirmou que nunca pensou ser possível uma guitarra elétrica soar daquela forma.

Page era um estudante de artes como a maioria de seus contemporâneos, apaixonou-se pelo rock, blues e guitarra, dedicando-se de corpo e alma ao seu desenvolvimento como instrumentista. Não demorou para que seu professor, o guitarrista Big Jim Sullivan (consagrado músico de estúdio) apostasse no jovem Jimmy, apresentando-o ao cenário das gravações de Londres nos anos 1960. Page se transformou assim em um dos principais guitarristas de estúdio da época. Dentre tantos trabalhos, Jimmy participou da explosiva I can't explain do The Who.
Cansado da rotina de estúdio, Page aceitou preencher a vaga de baixista no Yardbirds (banda que contaremos a história em breve aqui no ATG) no final dos anos 60.
Naturalmente, não demorou para que ele assumisse a guitarra, fazendo um dos duetos mais explosivos da história do rock, com o seu amigo de infância Jeff Beck (esta histórica formação ficou imortalizada no filme Blow-Up de Michelangelo Antoninini).

A banda implodiria logo após o filme por causa de estresse generalizado e conflito de egos.
Os restos mortais da banda sobraram nas mãos de Page e o então empresário Giorgio Gomelski, que tiveram de cumprir datas com o nome The New Yardbirds.
Jimmy conheceu John Paul Jones, durante a gravação do ultimo albúm do Yardbirds. Jones sabendo que Page estava com um novo projeto, se mostrou interessado em participar, mas as conversas não foram pra frente, pois o Yardbirds ainda estava ativo. Com a saída de Jeith Relf e James McCarty, Page ainda com o baixista Chris Dreja saiu à procura de novos músicos para cumprirem com os contratos já assinados anteriormente, para isso precisaria de um novo vocalista e baterista.
Jimmy foi indicado por Terry Reid, que fez alguns shows com eles nesse período a entrar em contato com Robert Plant, que na época era vocalista de um grupo chamado Hobbstureble.
Depois de ouvir Plant cantando, Page o convidou para entrar na banda, era agosto de 1968, mesmo mês que Chris Dreja resolveu sair do novo projeto. Quem entra em cena? John Paul Jones.
Plant aproveitando que a banda ainda não tinha um baterista, recomendou a Page que conhecesse o trabalho de seu amigo de uma banda antiga. John Boham estava sendo disputado por várias bandas, mais resolveu aceitar o convite de Page graças a boa oferta em dinheiro.
Em outubro de 1968 entraram em estúdio já como Led Zeppelin, assinaram com a Atlantic Records e lançaram LED ZEPPELIN I no começo de janeiro de 1969.

A experiência de Page em estúdio se refletiu na maneira como arranjou e registrou as linhas de guitarra, sabendo combinar timbres matadores com o peso e a força da cozinha de John Bonham e John Paul Jones. em Led Zeppelin I, momentos acústicos inspirados na música celta tradicional
(Baby i'm Gonna Leave You) convivem com guitarras ferozes, solos virtuosos e alguns riffs mais célebres da história da guitarra.

Os patterns pentatônicos tercinados do solo de Good Times Bad Times se tornariam parte obrigatória do vocabulário de todo guitarrista de rock, mostrando que o pensamento escalar em solos seria, a partir de então, um dos caminhos aos aspirantes a virtuose.
Jimmy Page sabia como poucos timbrar sua guitarra por intermédio de vários truques de ambientação e microfonação, que também passaram a ser referência na gravação de guitarras rock. O curioso é que Page posteriormente foi associado à sua famosa Gibson Les Paul Sunburst, mas a estréia do Led Zeppelin e outros momentos marcantes da banda (como o solo de Stairway to Heaven) foram registrados com uma Fender Telecaster - que Page ganhou de presente de Jeff Beck - plugada em amplificadores de pequeno porte, como Vox e Supro, ao contrário dos famosos stacks Marshall e Orange usados por Page ao vivo.
Tirar as músicas e entender os conceitos de produção e arranjo de Led Zeppelin I constituem em uma aula sem precedentes. Alguns dos principais nomes da guitarra brasileira, como Mozart Mello, Faiska e Wander Taffo, consideram a audição desse disco um divisor de águas em suas vidas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Guitarristas brasileiros - Andreas Kisser

Se interessou por música logo cedo, aos 10 anos de idade, escutando os discos da mãe e do pai, como Beatles, Roberto Carlos e basicamente sertanejos como Tonico e Tinoco por parte de seu pai. Com o violão da avó, aprendeu os acordes principais através da MPB. Pela influência de um amigo mais velhos, conheceu o Queen e o Kiss, o que revolucionou toda a sua maneira de
enxergar a música. Comprou sua primeira guitarra (Giannini-Supesonic) e um pedal de distorção.
Então Andreas formou sua primeira banda, a ESFINGE e teve grande repercussão na região do ABC paulista na metade da década de 1980. Só tocavam covers e isso foi uma grande escola, tocando desde Whitesnake até Venom. No começo de 1987, entrou para o Sepultura, se mudando para Belo Horizonte e começando uma carreira única na história da música brasileira. Junto com Max Cavalera, Igor Cavalera e Paulo Jr., conquistaram o mundo, viajando pelos quatro cantos, divulgando um pouco mais a cultura brasileira através da música pesada.

Andreas continua com o Sepultura, agora com Derrick Green nos vocais e também se lançou no mundo do cinema fazendo duas trilhas sonoras. A primeira foi feita em 1998, para o filme No Coração dos Deuses, direção de Geraldo Moraes, com Antonio Fagundes, Roberto Bomfim, dividindo a música com Igor Cavalera e André Moraes. A segunda foi feita em 2002 para o filme Bellini e a Esfinge, direção de Roberto Santucci, com Malu Mader, Fábio Assunção, baseado num livro de Tony Bellotto e junto à este dividiram a trilha com Charles Gavin e Eduardo Queiróz,
também participou junto com o Sepultura e André Moraes da trilha do filme Lizbela e o
Prisioneiro regravando uma música de Zé Ramalho, "A Dança das Borboletas", contanto com a participação do próprio músico. Também produziu o disco Cheque Mate da banda paulista
Necromancia que saiu em 2001, e produziu o disco Intro da banda Lagunna, que foi lançado em 2005. Criou em 2003 o projeto Brasil Rock Stars em que toca o repertório que o influenciou a ser guitarrista, bandas como Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin,Cream, Jimi Hendrix, Beatles, Rolling Stones, AC/DC entre outra, junto de Paulo Zinner (bateria), Vasco Faé (vocais, gaita), Robson Rocco (vocais), Silvio Alemão (baixo), Daniel La Torre (teclados) e Theo Werneck
(vocais, guitarra). Sempre contando com convidados muito especias como: Caetano Veloso, Samuel Rosa(Skank), Paralamas do Sucesso, Tony Bellotto e Charles Gavin (Titãs), Igor Cavalera, Paulo Jr. e Derrick Green (Sepultura) Bocato, Nando Reis, Edgard Scandurra e Nasi (Ira!), Junior Lima, Luis Carlini, Frejat, Ivo Meirelles e Funk n' Lata, George Israel, Clemente (Inocentes), entre outros. Esse projeto ja se apresentou em várias casas de shows em São Paulo capital e interior, Rio de Janeiro, entre outros lugares. Desse projeto, nasceu uma variação que foi batizada de "Andreas Kisser Embromation Society" que conta com Theo Werneck e a dupla, Vasco Faé e Fabio Azeitona (percussão) aonde tocam o mesmo repertorio do Brasil Rock Stars junto com algumas músicas do repertório de Vasco e Azeitona, com uma pegada mais infuenciada
pelo blues. Se apresentam periodicamente na noite Paulistana.
Em 27 de janeiro de 2008, Andreas Kisser apresentou um projeto inovador no Centro Cultural São Paulo, intitulado como "Nas Pegadas de Andreas Kisser". Um evento que mesclou show e workshop. Nesse dia, Andreas apresentou músicas de seu primeiro trabalho solo, o Hubris I & II, tocou clássicos do rock, blues e músicas do Sepultura. Além das músicas, Andreas apresentou vários projetos, dentre eles o piloto de um programa de TV, uma participação na trilha sonora de um filme nacional Bellini e o Demônio. Nesse dia os fãs também tiveram a oportunidade de
interagir com o músico realizando várias perguntas. Andreas também recebeu em primeira mão, uma guitarra feita artesanalmente pelo Luthier Murilo. Nesse mesmo evento, foi lançado seu "Fã Clube Oficial", presidido pelo o fã Samyr.
Tivemos a opotunidade de literalmente trombar com o cara na Expo Music deste ano, e olha o resultado desse encontro ai embaixo rsrs.
(Eu, minha noiva Juliana, Célio "Cabeça" e Diego "Tiago Leifert".

Influências: música clássica, erudita, Paul Stanley, Brian May...
É Torcedor Fanatico do (SPFC).""

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Guitarrista Brasileiros - Roger Franco

E aew galera das seis cordas!!!
Continuando a série GUITARRISTAS BRASILEIROS, falaremos hoje de outro virtuose tupiniquim.
O guitarristas Cristão Roger Franco nasceu dia 05 de janeiro de 1976, em Bauru. Com 12 anos iniciou-se na música atravéz da bateria eletrônica. Aos 18 anos começou a estudar Violacelo. Aos 20 anos após ganhar seu primeiro violão de seu pai, comprou sua primeira guitarra.
Ao mudar-se de cidade devido a transferencia que seu pai teve em seu emprego, Roger teve dificuldade em encontrar um emprego, mais essa foi a oportunidade que ele soube aproveitar.
Com tanto tempo livre, começou a se dedicar integralmente à música. Após somente 2 anos, Roger já estava tocando profissionalmente o ministrando aulas para mais de 100 alunos, sem nenhum tempo em sua agenda. Foi convidado para participar de várias gravações e workshops,
alem de receber um convite dos produtores do show de Paul Gilbert para fazer uma participação na turnê do mesmo no Brasil.

Franco dividiu o palco com ele fazedo uma Jam, um marco para sua vida musical e profissional pois Paul era uma referência de técnica para Roger e agora (depois do evento) passou a ser referência por sua humildade e simplicidade. Em 2004 foi convidado para participar integralmente da banda do Irlandês David Quinlan (Ministério paixão, fogo e glória). Hoje integra a banda Freedom junto com Eliah Oliver, ex-vocalista da banda Klarus, e os ex-integrantes do MPFG, o baixista André Davila, o tecladista Dan Marino e o baterista Samuel de Oliveira.

Influências: Petra, Whitecross, Bride, Mr. Big, Joe Satriane, Tony Palacios, Rex Carol, Eric Johnson, Chris Impellitteri e Paul Gilbert. Também gravou um disco instrumental intitulado "ENERGY" que tem músicas como "Speed Metal" que foi composta no começo de sua carreira, "FRIENDS" composta com seu amigo Marcio Mello, "Pop Johnson" que apresenta as fortes influências que ele tem do guitarrista Eric Johnson. É um disco muito eclético e que vale a pena ser apreciado.
Tive oportunidade de vê-lo em ação ao vivo em duas oportunidades. A primeira foi na Usina Santa Barbara, mesmo local que foi gravado o DVD do Oficina G3 "DEPOIS DA GUERRA", na ocasião Roger ainda integrava a banda de David Quinlan e mesmo tocando em uma banda com vários músicos já deu pra apreciar bastante sua técnica e músicalidade.

A segunda vez foi na Expomusic 2010, Franco estava se apresentando no estande da Sparflex, tocando somente músicas instrumentais ele esbanjou sua técnica e velocidade apurada, uma apresentação calorosa e que prendeu a atenção do público que passava pelo local.
O site do guitarrista é www.rogerfranco.com e twitter.com/rogerfrancogt.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Guitarristas Brasileiros - Ozielzinho

Boa tarde e Feliz Ano Novo galera!!!
Como primeiro post de 2011, gostaria de começar uma série falando sobre guitarristas brasileiros. É claro que se pensamos rápido, os primeiros que iremos lembrar são os mais famosos como Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Juninho Afram, mais gostaria de começar falando de um cara não tão famoso, mais que tem um talento espetacular.
Nascido em Bacabal-MA no dia 20 de abril de 1980, Oziel Filho nasceu em uma família de músicos, logo aos 9 anos teve interesse em guitarra, a qual aprendeu com seu pai e irmão. De acordo com seu avanço no estudo da guitarra elétrica ia por puro entretenimento fazendo o upload de solos famosos que aprendia. Nesta época, foi convidado a ter seu próprio programa de rádio na web. Com grande sucesso do seu canal de vídeos, Oziel foi patrocinado por diversas marcas de guitarra, e foi incitado a tocar guitarra profissionalmente. Ozielzinho começou a fazer workshops em vários estados e lançou um disco instrumental com 14 composições de sua própria autoria, após foi convidado para o campeonato internacional de guitarristas "Guitar Idol" em Londres, no qual ficou oitavo lugar.
Ozielzinho tem como suas influências Randy Rhoads, Kiko Loureiro, Juninho Afram, Edu Ardanuy, Matias Jabs e Y. Malmsteen. Hoje no existem várias video-aulas dele disponibilizadas
(Arpeggios) vocês poderão conferir logo abaixo.
Ozielzinho tem disponivel em seu site "http://www.ozielzinho.com.br/" vídeoss de suas composições, links para downloads de play back's de suas músicas, fotos, plugins e artigos para produção músical.