terça-feira, 21 de junho de 2011

Teste - MXR Fulbore Metal‏

Fala galera!!!


Que saudade que eu estava disso aqui, mais como estava sem net uns dias fiquei impossibilitado de postar. Porém, esses dias foram produtivos, tocamos sexta, sábado e domingo, tive a oportunidade de conhecer, mesmo que por -e-mail, o grande Ricardo Esch, que nos deu dicas valiosas para o blog, e por isso, gostaria de tornar público meu convite ao Ricardo para se tornar colaborador de nosso blog. Vamo aew Ricardão!!!


Em nosso post de hoje falarei do impressionante MXR Fullbore Metal. Quando tive a oportunidade de testar essa "latinha" sinceramente não sabia o que esperar de seu timbre, mas se tratando de um MXR fui na certeza que não iria sair decepcionado.



A MRX caprichou no trampo dessa belezinha, e como diria o grande Fausto Silva: Tanto no pessoal quanto no profissional esse carinha faz seu trabalho com dignidade. O parâmetro que eu tinha em relação a esse pedal era meu antigo Boss MT-2, e com isso parti para a briga com o Fullbore. Combinações de distorções extremas de alto ganho com uma seção de equalização bem completa, que apresenta não apenas as equalizações básicas (grave, médio e agudo) mais também traz um botão chamado variável Frequency para os médios e uma chave Scoop que adiciona um boost pré-programado aos graves e agudos. Para atenuar os ruídos que aparecem em alto ganho (que por sinal não são muitos) existe uma chave gate, favorecendo a execução de riffs pesados e definidos.


O circuito interno do Fullbore é totalmente analógico e com chaveamento True Bypass. Uma coisa que me chamou a atenção foi seu belíssimo acabamento em metal escovado em uma "latinha" bem compacta, onde os pequenos potenciômetros ficam bem próximos um do outro. O compartimento onde fica acomodado a bateria é de difícil acesso, por isso o uso de fonte (não inclusa) torna-se uma boa pedida.

Acho que o cara que testou o pedal antes do que eu, tinha um gosto musical muito, mais muito parecido com o meu, pois foi só plugar o carinha no canal limpo de um Fender Twin Reverb usando uma bela Tagima T 735 azul calcinha, que o som avassalador e cortante do Fullbore veio à tona.


Levando em consideração o parâmetro citado acima, esse MXR da banho no MT-2, o sustain é incrivelmente longo, os médios soam deliciosos e os graves monstruosos. Os riffs fluem com extrema facilidade e definição, enquanto as linhão melódicas soam esplendidamente encorpadas. A quantidade de sinal que sai desse "cara" é muito grande, com isso, se torna perfeito para aqueles que precisam utilizar longos cabos até o amp. O botão Frequncy amplia drasticamente o alcance do botão de médios, e a interação entre esses dois controles produz timbres furiosos.


Para aqueles que procuram um caminho que leve seu timbre às proximidades de bandas como Motorhead, Metallica, Pantera esse MXR se torna peça indispensável em seu set de pedais.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Especial Jimmy Page - Parte 3

Perfil

Nome Completo: James Patrick Page
Data de Nascimento: 9 de Janeiro de 1944
Signo: Capricórnio



Local de Nascimento: Heston, Middlesex , U. K
Bandas em que tocou: Yardbirds, Led Zeppelin, The Firm, Coverdale/Page, Page & Plant, Black Crowes

Influências: Elvis Presley, James Burton, Scotty Moore, Blues Americano, Música Folk inglesa, Chuck Berry

Influenciou: Joe Perry, Slash, Ace Frehley, Kirk Hammett, Richie Kotzen, Vernon Reid, Michael Schenker, Zakk Wylde, Scott Henderson, Steve Vai.

Licks & truques

Que Jimmy Page é um grande criador de licks isso ninguém tem dúvidas e por isso, agora vamos adentrar um pouco mais fundo nesse mundo genial, tentando buscar idéias, frases, licks e truques que fazem o jeito Jimmy Page de tocar guitarra, improvisando ou compondo.

Espero que vocês gostem!!!


1 - Arpejos / Pentatônica


Aqui temos um dos licks mais famosos de Page, o lick final do solo da música Stairway to Heaven. Esse lick é feito sobre a pentatônica de Am, sendo construído sobre o arpejo de Am, percebam as notas A, C, E, que fazem parte da tríade menor de A.

Jimmy Page, Tony Iommi, Kirk Hammett e vários outros guitarristas fazem parte do Hall dos guitarristas que já usaram licks como esse.


2 - Ligado com corda solta


Usar ligado com corda solta é uma das idéias preferidas de Page. Podemos conferir idéias parecidas em vários de seus solos, como Black Dog, Whole Lotta Love e Rock 'n' Roll de onde retiramos o exemplo transcrito.



Continua...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Informativo ATG - Queen - Christine

Fala galera!

Ultimamente não temos tido muitas opçoes na TV, a não ser aqueles filmes que tem
um gato e um cachorro que falam, fazem compras e andam de caminhão sem camisa.
Mais olhando a grade de hoje confesso que quando estava dando uma olhada na
grade de programação fiquei animado.Hoje o canal de TV fechada TUNNER CLASSIC MOVIES (TCM) irá transmitir duas atrações muito legais.

Às 18:30 teremos a oportunidade de conferir um grande show de uma das
maiores bandas de todos os tempos.



Fred, Brian e sua trupe estarão em Queen - Live at Wembley, um grande registro de uma das épocas mais produtivas do rock.

E confesso que o clima de nostalgia invadiu meu peito quando soube da atração que será exibida às 22:00hs. no mesmo canal. Quando era apenas um moleque catarrento que tinha tempo de assistir tudo quanto é porcaria que passava na tv, o canal do Silvão (SBT) transmitia em três de cada 5 diasda semana no "Cinema Em Casa" um filme chamado CHRISTINE - O CARRO ASSASSINO (e nos outros dois dias exibia A LAGOA AZUL, bons tempos esses, rsrs).



O fato é que Christine tem uma história muito, mais muito tosca, mais esse adjetivo quando multiplicado pode trazer bons momentos a um filme. A trilha sonora está recheada de clássicos do Rockabilly, que são tocados quando a máquina resolve matar todos desafetos e inimigos de seu dono. É muuuuuito bom, rsrsrs!!! Pra você que nunca assistiu esse clássico de John Carpenter, recomendo de todo coração =).

Até mais tarde galera!!!

Abraço!!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O mundo dos efeitos - Parte 5

REVERB:

Efeito irmão do delay, a diferença está que ao invés de se ter uma única reflexão "indo e voltando" da origem sonora ao obstáculo, agora o reverb apresenta várias reflexões com vários tempos de atrasos diferentes, pois temos que imaginar vários obstáculos, uma mais perto outro mais longe e a reflexão do obstáculo mais próximo é mais rápido do que o que está mais longe..

Numa sala de concerto, o som que espectador ouve contém tanto o som original
produzido pela fonte (voz, instrumento acústico, sistema de sonorização, etc)
quanto às milhares de reflexões desse som original, que bate no chão, paredes e
teto, até chegar aos ouvidos, com um pequeno atraso. Essas reflexões são como milhares de ecos do sinal direto que, devido à sua grande quantidade, não são perecebidas exatamente como ecos, mas sim como "reverberação". Baseados na reflexividade de um ambiente podemos distinguir os materiais de que ele é composto. Em salas grandes com paredes elevadas de tijolo a reverberação
geralmente é muito pesada e precisa de algum tempo até cessar. Já uma sala
pequena, com muitos objetos dentro, possui uma reverberação muito pequena, em
geral nem percebida como tal. Entretanto, essa pequena reverberação de fato
existe, e por essa a razão é que os projetistas de processadores de efeitos
incluirem vários tipos básicos de reverberações, dando a eles nomes de tipos
diferentes de "salas".



É muito natural, por exemplo, que uma programação de reverb chamada "Catedral" produza uma reverberação longa e muito densa, enquanto uma programação chamada de "Room" represente a acústica de uma sala muito menor. As primeiras unidades foram os reverbs de mola e de placa.
Um reverb de placa é composto de uma placa fina de aço ou outro metal resistente
coberto com liga de ouro, que é posto a vibrar pelo sinal a ser processado (reverberado). Em outro ponto da placa o sinal é captado por um transdutor e então adicionado ao sinal original.
O reverb de mola usa o mesmo principio, mas o som reverberado possui uma
qualidade inferior ao do sistema com placa. Sinais com muita dinâmica, como
bateria, sofrem uma compressão alta quando reproduzidos num reverb de mola. Hoje os processadores de efeito conseguem emular qualquer tamanho de sala com
superfícies distintas. Resumindo, o tipos de reverbs são Plate (sala pequena
com superfícies muito reflexivas), Room (sala de porte médio – tem a intenção de
soar um ambiente caseiro comum), Hall (sala de grande porte, ambientes amplos – som de Catedral), Chamber Hall (câmaras de concerto) e finalmente o usados por
guitarristas, o Spring (reverb de mola dos amplis de guitarra).

Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Reverb type – seleciona o tipo de sala a ser escolhida;
Decay / Time – controle de duração do reverb até não ter nenhuma reflexão soando; Mix – controla a mistura do som reverberado com o som original;
Diffusion – controle de densidade das reflexões;
Pré-Delay – controle de tempo para que o som comece a reverberar



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Especial Jimmy Page - Parte 2

No início de 1969 a banda grava seu primeiro disco, Led Zeppelin. O som era bastante original, com raízes blues, mas pesado de uma maneira geral. Agradou ao público, embora muito criticado pela mídia. O destaque era a música Dazed and Confused, em que Page solava a sua guitarra com um arco de violino. Uma turnê americana se seguiu ao disco. Seria a prova de fogo para a banda. Começaram a turnê abrindo para bandas maiores e terminaram como atração principal dos shows.

O primeiro disco já havia levado a banda ao topo das paradas em todo o mundo, além de não lançarem singles (fato o qual revolucionou o mercado musical, assim consideravam cada disco mais importante ao invés de músicas separadas). Sem interromper as turnês a banda gravou ainda em 1969 o segundo álbum. Led Zeppelin II foi um grande sucesso, Whole Lotta Love se tornou o primeiro hit da banda. Apesar de ser uma banda inglesa, só com o segundo disco a banda foi aceito lá desbancando os Beatles (segundo a crítica).

Em 1970 a banda tirou "férias" dos shows e se encerrou em uma cabana na escócia para gravar e compor o álbum mais acústico do Led Zeppelin. O nome da cabana era Bron-Y-Aur, tornando assim uma das músicas do disco. O disco Led Zeppelin III deixava claro a influência do blues e da música folclórica celta, assim o disco foi muito diferente, mostrando muita musicalidade da banda, mas sem a emoção forte que era a sua característica. Foi um fracasso de vendas. Os shows da banda haviam se tornado verdadeiras demonstrações de resistência. Os improvisos que se seguiam a Dazed and Confused chegavam a durar mais de 45 minutos.

Em 1971 sai novo álbum do Lez Zeppelin, sem título, porém comumente conhecido como Led Zeppelin IV. Entre outras músicas se destacou Stairway to Heaven, o rock mais executado e conhecido de todos os tempos. Stairway to Heaven era uma mistura única de música acústica e rock pesado. A música Rock and Roll passou a ser a abertura dos shows da banda. O sucesso deste álbum foi tão grande e chegaram cogitar um pacto satânico da banda que haveria vendido suas almas em troca da fama.


Em 1973 o álbum Houses of The Holy decepcionou aos que esperavam outras músicas como Stairway to Heaven. Era um álbum mais denso e difícil de ser ouvido. A banda neste disco usou influências de soul e reggae o qual pode ser observado na faixa Dyer Maker. Parte do público detestou. A música The Song Remains the Same viria a ser o título do vídeo sobre a banda. Porém mesmo assim continuava lotando estádios ao redor do mundo e vendendo discos como nenhuma outra banda de rock na época.

Em 1975 sai o álbum duplo Physical Graffiti, um álbum disperso e extenso demais. A única faixa a adicionar algo a sonoridade do Led Zeppelin foi Kashmir, que se tornaria uma das marcas registradas da banda. Logo após o lançamento de Physical Graffiti um acidente de carro com Robert Plant levou a banda a férias forçadas durante mais de um ano, e assim boatos do término da banda.
O álbum Presence, lançado em 1976 é um reflexo da fase ruim por que passava o Led Zeppelin, não havia destaque para música alguma. O rock mudava com o punk e o Led Zeppelin não conseguia mostrar novidades. No meio da turnê que se segue, um novo acidente, a morte do filho de Plant, leva a banda a parar novamente. Neste intervalo foi lançado o vídeo The Song Remains the Same (no Brasil com o título Rock é Rock Mesmo).

Em 1978 o álbum In Through the Out Door marcou a volta do Led Zeppelin aos estúdios e também aos palcos. Apesar da falta de novidades, a banda continuava a maior do mundo. Após uma reunião de planejamento da turnê americana, na casa de Jimmy Page, o baterista John Bonham morre sozinho em um quarto, em virtude de uma overdose de alcóol. A decisão de acabar com a banda foi aceita por todos os membros restantes.
Assim Nos Anos 80 com o fim do Led Zeppelin, Page junto a um ex-Yes fundaram uma banda chamada XYZ, porém não durou muito. Em 1982 foi convidado pelo diretor Michael Winner para gravar a trilha sonora do filme “Death Wish II”. E assim foi seguindo, fazendo participações em bandas, e artistas famosos, entre eles: banda The Firm, Robert Plant, David Coverdale e ainda a banda Black Crowes.



sábado, 11 de junho de 2011

Especial Jimmy Page

Fala galera!!!

O já extinto site Guitar X (um dos melhores do assunto em minha opinião) costumava promover semanas especiais sobre guitarristas que fizeram a história do rock, tanto mundial quanto nacional.
E como dizem por ai que nada se cria, tudo se copia, gostaria de resgatar esse idéia, e para começar com o pé direito, falaremos essa semana de ninguém menos que Jimmy Page.

"Mas antes, quero informar nossos camaradas que hoje às 23:00 hs a MTV irá apresentar um especial com o Ozzy Osborne, vale a pena hein galera".

HISTÓRIA - JIMMY PAGE
Por Jonathan Medina Furuyama


James Patrick Page filho de funcionário de empresa e de uma secretária de médico, nasceu no dia 09 de janeiro de 1944, em Heston, Middlesex. Depois de viver um tempo com o tio, a família se mudou para Miles Road, em Epson, Surrey, quando Jimmy tinha uns oito anos. Cantava no coral da escola e chegou a ser campeão escolar de salto de obstáculos, período o qual se entusiasmou com a arte. Em 1957 nascia sua paixão, quando os pais lhe deram uma guitarra.

Jimmy Page aprendeu a tocar guitarra ouvindo Rock And Roll nas rádios e em discos, além de claro algumas lições que teve com um professor na localidade próxima de Kingstone-on-Thames. O interesse pelo Rock and Roll começou quando ouviu a canção "Baby Let's Play House", do álbum A Date With Elvis, em meados de 1959. Pouco depois abandonou a escola e com o fracasso na tentativa de trabalhar como auxiliar de laboratório aceitou um convite para se juntar ao Neil Christian and The Crusaders, banda o qual tinha visto tocar num salão de baile dos arredores.
O jovem Jimmy Page aos 15 anos começou a adquirir uma reputação considerável entre outros músicos, porém a interminável rotina de ter de andar por todo país numa camionete gerou um certo problema para a sua saúde. Assim depois de dois anos de abandona o grupo.

Em meados de 1963 voltou então à sua outra grande paixão, a pintura, freqüentou durante 18 meses uma escola de arte. Mas nunca se afastou completamente da música. As sessões de improvisação na casa de Page eram freqüentes, e ali se reuniam seus amigos, entre eles, Jeff Beck. Page de vez em quando se apresentava com um grupo, e isso foi suficiente para que o produtor Mike Leander reparasse nele e lhe propusesse tocar numa gravação nos final de 1962. O resultado foi "Dinamonds", de Jet Harris e Tony Meeham, que os levou ao número 1 e lançou o nosso jovem herói numa nova carreira.

Ele se tornou rapidamente um solicitado músico de estúdio e nos três anos e meio seguinte tocou em centenas de gravações para artistas como Dust Springfield, Billy Furry, Dave Berry, quando era creditado em seus discos como Little Jimmy Page, Brenda Lee e muitos outros. Nessa época também fez uma pequena parceria com a cantora Jackie De Shannon, tocando em gravações, mais influenciada pelo folk rock, chegando então a gravar um single para o Fontana em 1965 com o nome de “She Just Satisfies”. Jimmy Page também foi convidado por Andrew Oldham (Antigo empresário dos Stones) a ser músico de estúdio na sua nova gravadora.

Page chegou aos Yardbirds, e uma semana depois já estava tocando guitarra, formando com Jeff Beck uma dupla de solistas. Essa formação ficou cinco meses em ativa, e infelizmente apenas poucas músicas foram registradas, entre elas "Happenings Ten Years Time Ago", "Stroll On", "Psycho Daisies" e a famosa "The Train Kept A Rollin" que foi uma gravação feita para a trilha sonora do filme "Blow Up" ("Depois Daquele Beijo"). Jeff Beck resolveu abandonar os Yardbirds em meio a uma excursão em novembro de 1966. Jimmy Page então seguiu adiante levando à frente a banda enquanto pôde, até o fim da banda sobrando Page.

Jimmy Page então resolveu montar uma nova banda sobre os escombros dos Yardbirds. Um amigo então cita o vocalista Robert Plant, que na época fazia parte da pequena Band Of Joy, onde também tocava o baterista John Bohan, e juntamente com o baixista Chris Deja a banda então passaria a se chamar The New Yardbirds. Logo depois, visto que seu som não se encaixava com o que a banda produzia, Chris Deja é substituído pelo então baixista Jonh Paul Jones, que já havia gravado com os Rolling Stones.

O nome New Yardbirds não durou muito, e foi quando o baterista do The Who Keith Moon comentou que o som que a banda fazia era um som Pesado como chumbo – Led - e leve como um Zeppelin. Logo na volta dos shows que o New Yarbird fizeram na Escandinávia a banda já se chamava Led Zeppelin, e logo se tornaria uma das mais elogiadas e influentes da história.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

O mundo dos efeitos - Parte 4

EFEITOS DE AMBIÊNCIA

Nesse grupo estão os Delays e Reverbs, esses são os efeitos mais caros do mercado.
Estão disponíveis nas versões digital e analógico com variados recursos.

DELAY:

Traduzindo Delay do inglês para o português teremos o termo ATRASO. Nos pedais esse atraso é gerado eletronicamente ou digitalmente para dar o efeito de ambiência conhecido como eco.
Eco é um fenômeno acústico de reflexão do som. No caso da guitarra, inicialmente os delays foram feitos a partir de uma máquina com fita magnética (tipo k7) que gravam e devolve o som gravado com dois cabeçotes, um de gravação e outro de reprodução. O tempo de delay era regulado através da velocidade com que essa fita girava no aparelho.


Depois disso veio o delay analógico eletrônico e em meados da década de 80 vieram os delays eletrônicos digitais – a vantagem desses eletrônicos é a maior capacidade de armazenamento de dados gerando delay de mais de 1 segundo.
É gerado pelo armazenamento do sinal de áudio em um buffer eletrônico por certo período de tempo para depois ser reenviado para a saída de áudio. O efeito mais simples é conseguido pela soma do sinal original com o sinal atrasado.
Alguns guitarristas não gostam do som digital e preferem as unidades analógicas e alguns chegam pagar uma fortuna para ter uma máquina de delay de fitas magnéticas como, por exemplo, os “Echoflex”. Na verdade quem gosta do delay de fita é quem curte a onda vintage, pois ocorre uma deterioração na fita magnética e essa deterioração “passa” ao som atrasado, com certas mudanças no timbre (frequência e leves desafinações), de forma proporcionalmente acentuada conforme as repetições do delay, o que dá ao som da guitarra uma “vibe”, um “calor”, um “sabor” vintage. Podemos indicar adeptos como Brian Setzer, Eric Johnson, Uli John Roth, etc...
Devido ao avanço da tecnologia, muitos processadores trabalham com conversão A/D (analógico-digital) de 24 bits, proporcionando a algumas unidades a capacidade de emular com fidelidade a deterioração dos atrasos dos delay de fita.
Outro recurso que acrescentou ao efeito foi o chamado “Tap Tempo”, onde o tempo de delay é ajustado através de uma chave onde se aciona pressionando a chave no intervalo de tempo desejado.
Delays múltiplos podem ser gerados pela reinserção repetida do sinal atrasado. Multitap delays são gerados a partir de um único e longo delay que é repetido em intervalos diferentes, gerando múltiplas repetições. Ping-pong delays são obtidos pelo direcionamento alternado de cada repetição para os canais esquerdo e direito da saída de áudio.

Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Delay Level – Volume do som atrasado, volume do efeito delay;
Delay Time – Controla o tempo entre uma repetição e outra do delay;
Feedback – Controla o número de repetições que o delay terá;
Outros – Unidades com recursos adicionais podem ter os controles: Tap Tempo, ping-pong, reverse, hold (repetições infinitas), multi delay, etc...



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Review - Ibanez Rg 350DX - A odisseia do Cabeça

Fala thurma, tudo em riba?

Como já comentei aqui, nosso amigo Cabeça estava vivendo uma intensa odisseia atrás de sua tão desejada GUIATARRA NOVA. No começo "o mesmo" até mostrou uma certa resistência aos modelos Ibanez, assim sendo, visitamos algumas lojas afim de encontrarmos algo que fizesse os olhinhos do nosso herói brilharem novamente. Pelo nosso crivo passaram modelos da conceituadas Jackson, Cort, Schecter entre outros. Mas quando o cara plugou uma Ibanez RG pude perceber seu coraçãozinho bater mais forte. Hoje o Cabeça comentou que iria fazer um teste em uma RG 350 que pertence (até então) ao nosso Brother Adriano Rezende, segundo o Cabeção, se ele gostar da guita, já fecha o negócio. Como conheço esse cara já fazem alguns anos, nem vou precisar perguntar se ele gostou ou não né, e muito menos se ele levou a seis-cordas para casa. Sendo assim, farei hoje um review da NOVA GUITARRA DO CABEÇA.

Então vamos nessa!!!


Construção:

A RG350 foi fabricada na Indonésia como consta em uma espécie de selo (pintado na madeira) de fabricação com o número de série e o modelo da guitarra, localizado na parte de trás do headstock. O corpo é de Basswood com acabamento em Flamed Maple Top na cor preta, o escudo e uma especie de aluminio escovado, muito bonito. O braço em "U" tem 24 trastes e é constituído por três peças de Maple com escala na cor em rosewood, que proporciona uma pegada muito, mais muito confortável, principalmente para os fritadores de plantão, AGORA SIM HEIN CABEÇÃO!!! As marcações são do tipo dente de tubarão. O braço se une ao corpo através de quatro parafusos na parte de trás. Os trastes são jumbo, muito bem instalados, bem polidos e que conferem um conforto enorme à guitarra pois, é necessário menos força para executar as notas e bends no braço. O hardware é de uma cor cromo-grafite, o que lhe dá uma aparência muito especial. As tarraxas são bem fieis e a trava no nut faz muito bem o trabalho de segurar a afinação. O acabamento é realmente primoroso.

Ponte:



A ponte é uma Edge III Pro. Sua cor é o cosmo crome (aquele grafite espelhado, que já tinha mencionado). Nunca abusei demais dessa ponte, mas as vezes em que "brinquei" um pouco ela se mostrou bastante confiável. A alavanca se prende suavemente à ponte através de um sistema de ímã, não tendo, portanto, aquela rosca que pode espanar no futuro, dessa forma é necessário apenas encaixar a alavanca e pronto! Para tirar, basta apenas puxar que ela sai suavemente. Você pode virar a guitarra de cabeça pra baixo e balançar bastante que a alavanca não cai. Curti demais esse sistema, pois tenho dificuldade com a rosca na ponte de minha Showmaster.

Captadores:

Essa guitarra vem equipada com dois humbuckers e um single da série Infinity, que são pelo que me disseram, captadores fabricados no Japão. A Rg350 possibilita uma gama de timbres bem extensa, o som é muito equilibrado, gostei bastante. O cap do braço é muito versátil, onde se consegue tirar timbres gordos de blues e cristalinos de Jazz e Funk. O single central chia um pouco com distorção, mais tem um timbre limpo bem legal. O cap da ponte produz um som afiado para solos "sujos", e os harmônicos gritam que nem criança com dor de barriga. A guitarra possui chave de comutação de captadores de 5 posições 4- Os dos humbuckers ligados com apenas
Em resumo poderia dizer que são bons captadores, mas não são captadores definitivos. No futuro, substituí-los seria uma boa pedida.



Geral:

A guitarra tem uma boa relação custo benefício (principalmente a do nosso amigo Dri, rsrs). Tem uma construção que permite futuros upgrades, ótimo acabamento, é muito confortável, ótimo sustain e ponte de boa qualidade. Parabéns pela aquisição Cabeção!!!



O básico da Guitarra - Aula 4


Acordes Básico

Muitas vezes, o que mexe com a gente e nos faz querer tocar guitarra é aquele solo ou riff do guitarrista da nossa banda favorita, mas devemos saber que tudo isso está totalmente ligado ao conhecimento dos acordes.É muito importante para o futuro guitarrista, conhecer os acordes básicos. Para isso, é necessário habituar a mão esquerda à “lembrar” as diferentes posições. Quanto mais você emprega um acorde mais fácil será encontra-lo e mais limpo será o som que você conseguirá, mas isso leva tempo.Para iniciarmos nosso estudo sobre acordes, devemos saber o que são e como são formados.Um acorde é a combinação de três ou mais notas. Os acordes simples de três notas são chamados tríades. Quando temos apenas duas notas, elas formam um intervalo. Podemos ter no nosso instrumento acordes de até 6 notas, sendo uma nota para cada corda, mas os que veremos a seguir, compõem-se de apenas três ou quatro notas, algumas das quais são repetidas ou dobradas.Um acorde isoladamente fornece duas informações importantes. A primeira é o tom, dado pela nota principal do acorde, chamada tônica ou fundamental, com base nela é que construiremos o acorde. A segunda informação importante é a harmonia, que é o efeito produzido entre a tônica e as outras notas do acorde. É o som do próprio acorde determinado pelos intervalos entre a tônica e as demais notas.Apresentaremos agora os 15 acordes básicos no vocabulário do estudante de guitarra. Com ele você poderá tocar várias músicas.Cuidado na formação desses acordes procure sempre a clareza do som, para isso toque individualmente cada corda. Se o som de alguma corda estiver “estranho”, provavelmente a pressão que você está exercendo sobre a corda não é suficiente, seu dedo está apenas mal colocado ou o dedo que prende a corda de cima está abafando a debaixo.Veja os acordes que tem a nota fundamental em comum, por exemplo, E, E7 e Em, e perceba as diferenças nas “cores” dos acordes. O E soa mais estável e alegre, já o Em nos dá uma impressão de tristeza e melancolia. Isso acontece pela diferença de uma nota, a nota G# no maior e que no menor é trocada pela nota G. Este intervalo que é diferente entre os dois acordes é a terça, é o que determina se um acorde é maior ou menor.
Vejamos então os acordes

O X indica cordas que não devem ser tocadas.



terça-feira, 7 de junho de 2011

O mundo dos efeitos - cont.

Vamos continuar conhecendo os efeitos que fazem parte do Grupo de Modulação:

SIMULADORES LESLIE / ROTARY SPEAKER:
Efeito obtido originalmente com uma caixa acústica girando, o que produz alterações de fase interessantes, principalmente em timbres de órgão e cordas. Esse efeito foi primeiramente gerado pela caixa Leslie, que era muito usada com os antigos órgãos Hammond. Para guitarra esse efeito é algo próximo de um chorus.


Qual a diferença entre caixa Leslie e Rotary Speaker? Simples. A Leslie é um objeto que possui “falantes” acoplados a um motor. Rotary Speaker é o efeito que gerado pela Leslie, quando os falantes estão girando.

VIBRATO / TRÊMULO:
O conceito de vibrato e trêmulo se confundem, na verdade é até caso de muitas discussões. É certo que realmente esses dois itens se confundem, principalmente porque até fabricantes de pedais fazem pedais chamados Trêmulo e pedais chamados Vibrato, mas eu não vou discutir com ninguém. Vou postar aqui minhas conclusões mediante as pesquisas que fiz.

Então, qual é a diferença entre vibrato e trêmulo? O conceito de vibrato consiste em múltiplas variações de tom, você treme a mão esquerda, como se estivesse fazendo vários bends menores na mesma nota ou treme a sua ponte fazendo o mesmo efeito. Trêmulo é a técnica usada para obter o efeito de Vibrato. Isso mesmo, a técnica que consiste em tremer a corda com a mão ou com a alavanca, gerando um Vibrato é exatamente o Trêmulo. Resumindo Trêmulo é a técnica, a execução que tem por resultado o efeito vibrato.
Nos pedais isso não passa de variação da frequência do sinal. A esse sinal que sofre a variação de frequência não é adicionado o sinal original como acontece no chorus, flanger, por exemplo.


Existem também versões que apontam que Vibrato é variação de tom (como expliquei acima) e Trêmulo é uma variação periódica de amplitude (como variar periodicamente o botão de volume num aparelho de som).
Fica a critério de cada um escolher em qual versão acreditar. Ambas as explicações têm nexo...




segunda-feira, 6 de junho de 2011

Série: Guitarristas Brasileiros - Nuno Mindelis

Conheci o trabalho de Nuno Mindelis por acaso, e as vezes o acaso pode ser um grande aliado em nossa tragetória músical. Certa vez procurava uma música do também incrível Frank Gambale na internet, e por acaso, não sei o motivo, junto do zip de arquivos MP3 de Frank estava uma faixa intitulada I Know What You Want. Diferente do Jazz "torto" de Gambale, essa faixa trazia um Blues com guitarras estaladas, um vocal mancante com um backing vocal feminino muito legal. Curti demais o aquele som e acabei deixando Frank Gambale de lado e voltando minhas atenções para descobrir quem era o dono daquele blues com um timbre e pegada que me fizeram lembrar um country americano.

Nuno Mindelis é um dos melhores guitarristas brasileiros na vertente blueseira da atualidade. Filho de polonesa com português, Nuno Mindelis nasceu em agosto de 1957, em Cabinda, Angola. Por motivo de exílio, seu pai devido a ditadura salazarista e mãe por ser judia, foram para África.
Nuno continuou a tradição de exílio da família com a guerra civil em Angola, que forçou todo mundo a começar tudo de novo. Foi para o Canadá e depois, aos 17 anos veio para o Brasil e junto com a família recomeçou sua vida do zero. "Chegamos ao Rio de Janeiro e fomos viver de favor, eu em um lugar, meu irmão em outro e meus pais em outro. Foi uma história dessas de cinema, só que na vida real. Nós perdemos tudo, cheguei aqui literalmente com a roupa do corpo, mas com algum patrimônio intelectual, o que foi fundamental para minha carreira". relembra Mindelis.

Confiram abaixo um entrevista muito legal com Nuno realizada pela reporter Marcela
Goldstein.

Marcela: Quando o blues entrou na sua vida?

Nuno: Dá impressão de ser uma coisa de nascença, porque não consigo situar exatamente da onde veio esse vírus. Em minhas primeiras lembranças, desde pequeno, com 4 ou 5 anos queria ser músico. Eu fazia som em qualquer coisa, caixinha de charuto, latinha de azeite era a caixa acústica, como morava no litoral, usa fios de pesca para fazer as cordas. Meus pais não tinham tantos recursos, e só aos 9 ganhei meu primeiro violão e aprendi tudo nele.

Marcela: Você aprendeu a tocar sozinho?

Nuno: Sim, sozinho. Ninguém tinha idéia do que eu estava querendo fazer, porque era o começo da eletrificação da guitarra, do "boom" de blues dos anos 60, que chegou ao Brasil 30 anos depois. Eu até queria estudar, mas só tinha professora de piano clássico. Não era isso que queria, eu ouvia Jazz Fusion, John Coltrain. Então eu acabei aprendendo tudo sozinho. Naquele período não havia televisão na África. Hoje o acesso a informação é muito mais fácil, como por exemplo as video-aulas. Eu não conseguia nem assistir o filme do Woodstock na TV, porque era proibido pela ditadura de Salazar . Hoje com uns trezentos reais você compra uma guitarra cem vezes melhor do que as que conseguíamos emprestado naquela época. Apesar de já tocar , lá pelos meus 20 anos fui estudar para entender teoricamente o que já fazia.

Mesmo não exercendo a advocacia, profissão por formação Mindelis acha que o curso superior foi muito importante para sua carreira. Pois exigia disciplina, acordar cedo, estudar, influenciando positivamente vários pontos de sua vida.
Nuno não chegou a trabalhar na área jurídica. Trabalhou durante 18 anos em uma empresa de aviação, época em que a música estava em segundo plano na sua vida. Perfeccionista, Nuno gosta de deixar tudo arrumado, organizado. Exigente consigo mesmo, se doa por inteiro para aquilo que está fazendo. "Eu mergulho 24 horas nos meu ideal", afirma o guitarrista.

Marcela: Hoje, você vive só de música?

Nuno: Mais adequadamente eu diria que sobrevivo de música. Há momentos em que como músico em um mês eu consegui mais do que seis meses em um emprego normal, mas há outros em que durante seis meses eu não consigo o que conseguiria em um mês de um emprego normal. Qualquer projeto de qualidade no Brasil, seja música, teatro, não é amparado por uma indústria sólida. Isso significa que qualquer projeto de qualidade é subemprego no Brasil. E isso vale para todo mundo, inclusive para o Chico Buarque. Ele só não tem ou se não tiver problemas financeiros é em função da idade e do que já conseguiu na época que havia uma indústria que sustentava projetos de qualidade. Ninguém hoje que quer trabalhar com qualidade está seguro do ponto de vista financeiro. Por isso eu digo sobreviver e não viver de música. É noventa e nove por cento correr atrás de viabilizar o projeto, atrás de patrocínio, gravadora para criar condições de um disco
bom de 45 minutos e um por cento de música, no meu caso.

Marcela: Você se sente totalmente realizado profissionalmente e pessoalmente?

Nuno: Sim. Mas, ainda faltam algumas coisas para eu terminar essa história. Não posso deixar de me sentir orgulhoso pelo que já aconteceu. Com todas essas turbulências financeiras eu consigo ser mais feliz assim do que se tivesse trabalhando com qualquer outra coisa. Eu poderia estar muito melhor abastecido financeiramente do que psicologicamente.

Marcela: Como se sente sendo eleito pela revista internacional Guitar Player Magazine, como um dos melhores guitarristas de blues da atualidade?

Nuno: Hoje eu minimizo um pouco a importância disso, embora as pessoas geralmente não concordem comigo. Na época eu não acreditei, porque eu não ia participar desse concurso, não é do meu estilo participar de concursos. Foi um agente americano que mandou um formulário para eu me inscrever. Me lembro até da Valéria, minha mulher falando para eu participar se não poderia parecer antipático, porque ele estava me ajudando e poderia até deixar de se interessar nos meus projetos. Daí eu aumentei a garagem da minha casa para fazer o estúdio, gravei eu próprio uma trilha de bateria, baixo e em cima disso fiz uma peça de guitarra única e mandei. Eu estava tão despreocupado que mandei o formulário com todos dados da música e não fiz cópia e quando a música ganhou eu não lembrava nem o nome. Mas ela foi feliz, foi inspirada, está até nesse último disco Blues on the Outside, na décima quinta faixa, dá para ver que a sonoridade é outra,
porque foi gravado no estúdio em casa.

Marcela: Existe uma comparação sua com o Eric Clapton?

Nuno: Porque nos anos 60 ele pixavam "Clapton is God!" e aqui no Brasil teve a pixação Mindelis is God e a Folha de São Paulo noticiou isso. Mas, I'm not God, God talves seja a minha música, eu não!

Marcela: Como você se sente em relação a fama?

Nuno: Você vai galgando algumas vitórias e depois não tem noção dessas coisas. Quando você vai conquistando as coisas, elas se tornam terrenas, saem do mito, do imaginário.
Ou então isso pode estar relacionado com o que se chama de espírito científico, de nunca achar que está bom. Como diz minha mulher eu vou morrer insatisfeito.

Marcela: O que você acha essencial para ser um bom músico?

Nuno: Acho que talento é absolutamente essencial, se não tiver talento tem que desistir. Recebo uma média de sessenta e-mails por semana de fãs, mães pedindo conselhos do que fazer, o que estudar para ser músico. Minha opinião é sempre a mesma, descubra se tem talento que o resto acontece naturalmente. Também sempre digo que o artista de verdade sua durante o show, mas é um cansaço psíquico.

Marcela: Quem tem influenciou em relação ao blues?

Nuno: Uma grande bofetada foi o B.B.King, quem não conheceu não sabe a importância que ele teve. Ele fez uma revolução infernal. Outros também me influenciaram, mas ele não é chamado de rei do blues a toa.

Marcela: O que você acha da música brasileira? O que gosta de ouvir?

Nuno: Acho que é a música mais rica do mundo. Não conheço francamente nada tão escancaradamente rico quanto a música brasileira e o jazz americano.
Eu adoro a Marisa Monte, gosto de algumas coisas da Ana Carolina, acho a Zélia Duncan uma super compositora. Gosto de Zé Ramalho, acho ele o Lou Reed nacional , também sou fã do Walter Franco, acho ele um Van Morisson nacional. Outro dia ouvi o Rappa e achei um "somzão"

Marcela: E os internacionais?

Nuno: Gosto de coisas que ninguém acredita. Gosto da Alanis Morissete, acho ela uma espécie de Janes Joplin. Gosto do Oasis, acho os meninos meio macrabos, mas a música é legal. Acho o Red Hot Chilli Peppers um bandasso. Sem contar Jimi Hendrix, Frank Zappa passando por Doors.




sábado, 4 de junho de 2011

O mundo dos efeitos. Parte 3

Grupo dos efeitos de modulação

Estão inclusos no grupos efeitos como CHORUS, FLANGER, SIMULADORES DE LESLIE, PHASER, VIBRATO/TREMULO, RING MODULATOR, etc.
A categoria de modulação trabalha dentro do principio de dobra de sinal, alteração na frequência, alteração da afinação, alteração da amplitude, alteração na fase do sinal. Se levar o conceito ao pé da letra os efeitos de PITCH podem ser inclusos em modulação, mas nesse tópico vou colocar em grupo separado.
Descreverei os principais:

CHORUS:
Para entendermos como funciona um chorus, vamos imaginar a seguinte situação: Se dois guitarristas tocam o mesmo acorde/nota ao mesmo tempo várias vezes, os dois sons gerados por eles vão ter um certo atraso gerado pela diferença execução existente entre um guitarrista e outro, os dois sons estarão sutilmente desafinados, visto que cada guitarrista tem sua “pegada”, e também os sons estarão diferentes devido aos equipamentos serem diferentes (mesmo se for da mesma marca e modelo, nenhum equipamento é igual a outro, nem que essa diferença seja sutil, mas existe). O chorus faz exatamente isso, só que eletronicamente. O atraso gerado geralmente é algo em torno de 20ms e 30ms e esse atraso é somado à onda original, gerado pela guitarra.
Este atraso é levemente desafinado pela variação de velocidade da onda. Imagine dois toca fitas tocando junto só que um deles têm uma leva variação de velocidade, isso gerará uma desafinação e quando os dois forem somados haverá um Chorus.
A variação de velocidade da onda é gerada pelo LFO (Low Frequency Oscilator) – oscilador de baixas frequências Variando sua velocidade, o LFO faz mudanças em frequências muito baixas, fazendo uma leve desafinação no sinal que é dobrado.

Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Depth – Controla a profundidade da onda dobrada, acentuando ou atenuando a desafinação.
Rate / Speed – Controle de velocidade da oscilação, o distanciamento da afinação (pitch) original.
Outros – Os chorus modernos possuem outros recursos como volume do efeito, tone para dar mais um brilho no efeito e até um botão (no caso do Ibanez CF-7) chamado 10ms que atrasa mais 10ms do sinal já atrasado. Mas o que comanda realmente o chorus é o Depth e o Rate, qualquer outro botão é recurso adicional.

FLANGER:
Esse efeito é semelhante ao phase e foi usado pela primeira vez em uma gravação pelo inovador guitarrista Les Paul.
Inicialmente o principio de funcionamento é igual do chorus (dobra + atraso + desafinação + sinal original), mas quando esse chorus foi soar, pegaram essa saída e jogaram novamente na entrada, ou seja, pegaram o sinal que ia sair de um chorus e realimentaram ele, jogando esse sinal na entrada novamente. Então o sinal é tratado como chorus e volta para um segundo tratamento causando um efeito de “redemoinho” ou de “avião a jato”.
Na verdade esse efeito acontece devido a realimentação do sinal que provoca o cancelamento de algumas frequências criando a sensação de decaimento e aumento em alguma delas.
O flanger permite então vários ajustes, desde um chorus comum (é só deixar o botão Res ou Resonance ou Feedback no zero e ajustar o Depth e o Rate) passando por sons metálicos com ambiências reflexivas a dimensões pequenas (algo como um cano d’agua) até o som de aviões a jato.


Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Depth – controla a profundidade da onda dobrada, acentuando ou atenuando a desafinação.
Rate / Speed – Controle de velocidade da oscilação, o distanciamento da afinação (pitch) original.
Res / Resonance / Feedback / Regen – esse é o responsável pela quantidade de sinal que realimentará o efeito, quanto mais realimentação, mais presente será o efeito flanger.
Outros – os flangers modernos possuem outros recursos como Volume do efeito, Tone para dar mais um brilho no efeito e até um botão (no caso do Ibanez CF-7) chamado 10ms que atrasa mais 10ms do sinal já atrasado. Mas o que comando realmente o flanger é o Depth, o Feedback e o Rate, qualquer outro botão é recurso adicional.

PHASER:
Esse é o efeito em que Eddie Van Halen arrebentou, confira o trabalho “Atomic Punk” desse mestre da guitarra.
O phase era produzido originalmente gravando e reproduzindo o mesmo sinal em dois gravadores; as variações de pitch e velocidade provocam um efeito (wooshing). Largamente utilizado nos anos 60 pelas bandas psicodélicas, o phaser continua a ser um efeito popular. Esta unidade data de meados dos anos 70.
O interessante resultado sonoro caracterizado neste efeito é obtido da seguinte forma: soma-se à onda original uma onda de mesma frequência e amplitude, mas com uma variação temporal e linear de fase, o que resulta em uma série de interferências construtivas e destrutivas. O único parâmetro desse tipo de efeito é a frequência com que varia a fase da onda somada à original.
O efeito de phase emprega atrasos muito curtos na faixa de 1 a 10 ms. Quando o sinal original é atrasado em relação ao sinal repetido ocorre um efeito conhecido por comb filter no qual as frequências cujos períodos estão diretamente relacionados ao tempo de atraso são atenuadas e reforçadas devido ao cancelamento de fase. Efeitos de phase utilizam um determinado número de filtros para gerar o efeito comb. Usando um modulador (LFO) para mover esse filtro dentro de uma determinada região do espectro causa um cancelamento de fases variável dependente das frequências usadas.
A diferença entre phase e flanger é que neste último a atenuação e o reforço das frequências ocorrem em intervalos regulares enquanto que no phase isso depende da disposição dos filtros. Além disso, no phase o espaçamento, a largura e a intensidade (depth) podem ser variáveis. Em geral, flange tem um efeito no campo das alturas mais pronunciado que o phase.

Os botões de regulagens que geralmente compõem essas unidades são:
Rate / Speed - Determina a velocidade com o que o modulador irá varrer ciclicamente a faixa de espectro determinada.
Range - determina essa faixa do espectro a ser varrida pelo modulador.
Outros - filtros, feedback loop.

Continua...




quarta-feira, 1 de junho de 2011

Informativo ATG

Fala galera!!! Hoje o ATG estréia uma nova coluna onde daremos dicas de programações que serão exibidas na TV, festivais que estão rolando pelo Brasil, entre outras curiosidades e informações úteis para a galera que curti uma "sonzeira".

O festival de Glastonbury, é hoje o maior festival do mundo de música ao ar livre. Esse festival é realizado próximo a aldeia Inglesa de Pilton no sudoeste da Inglaterra, desde o início dos anos setenta. O festival ocorre durante três dias, e nestes dias são centenas de músicos de diferentes gêneros - do rock ao jazz.

Já passaram por Glastonbury, nomes como Jimmy Page e Robert Plant. Em 2010 o festival comemorou 40 anos, e que estava presente foi o powertrio Muse, uma banda de rock alternativo britânica. Formada em 1994, a banda foi originalmente chamada Rocket Baby Dolls, seus membros são Matthew Bellamy (vocal, guitarra e piano), Christopher Wolstenholme (baixo, voz secundária e teclado) e Dominic Howard (bateria e percussão). O estilo do Muse é um misto de vários gêneros musicais, incluindo rock alternativo, música clássica e eletrônica. O Muse tornou-se, em 16 e 17 de Junho de 2007, a primeira banda a lotar o recém-construído Estádio de Wembley em Londres.



Mas o melhor da noite estava por vir. O Homem da cartola preta se apresentou após o MUSE, tomando para si todos os holofotes. Como todos sabem, Slash apresentações e sua presença em um concerto com certeza faz valer alguns alguns minutos "perdidos".
Hoje, às 23:00 hs, o canal MULTISHOW irá exibir o Multishow Music Live: Muse & Slash At Glastonbury 2010. Para aqueles que tem acesso a canais fechados será uma boa pedida.



Também esta rolando o Prêmio Musique realizado pelo Estadão com parceria com a organização do Rock in Rio, onde os fãs do saudoso Cazuza terão a chance de gravar a sua versão para a letra inédita "Qual a Cor do Amor?", e ainda ter a oportunidade de tocar no Rock in Rio.

Informações sobre inscrisão e letra você confere no site: www.estadao.com.br/musique

http://www.youtube.com/watch?v=TPE9uSFFxrI

(Digam o que acham do vocal de Myles Kennedy na versão de Nightrain.)



"O mais sexy do mundo" segundo essas loucas. Rsrs.