terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

The Champion!!! Kiko Loureiro

Bom dia galera!!!
Primeiro gostaria de agradecer a todos que participaram de nossa enquete sobre quem é o melhor guitarrista Brasileiro na atualidade. Também gostaria de pedir desculpas para a galera que acompanha o blog, pois as vezes ficamos 2 ou 3 dias sem postagens novas, o fato é que eestou sem internet em casa e a maioria de minhas postagens são feitas do celular e isso faz com que o tempo para editar uma postagem legal se estenda bastante.
Voltando ao assunto "Enquete", vamos aos resultados:

Com 31% dos votos validos nosso campeão foi Kiko Loureiro junto com o mestre Chimbinha.
Nosso querido Juninho Afram ficou em segundo com 27%, em terceiro com 9% ficaram Rafael Bittencourt, Faiska e Gustavo Guerra, alguns brothers acham que nenhum dos relacionados merecem essa consideração. Outro que foi lembrado foi Andreas Kisser que conquistou 4% dos votos.

Como a idéia era fazer um post digno de campeão,vamos conferir uma super entervista feita pela equipe da Guitar Player com esse super Guitar Hero Brasileiro.
Obs: "Como o nosso eterno mestre dos riffs super elaborados Chimbinha não nos consedeu uma entrevista exclusiva, seus milhares de fãs não terão a oportunidade de conhecer mais sobre suas influências e tecnicas animais".
Muitas perguntas vêm a tona quando o assunto é Kiko Loureiro. Como ele conseguiu ser um guitarrista brasileiro premiadissimo no exterior? Qual o segredo de sua técnica? Como ele conquistou o respeiro dos músicos de Jazz? Que caminhos ele trilhou para ser o músico bem-sucedido que é? Como ele está conseguindo penetrar no difícil mercado norte-americano? O que ele tem que outros guitarristas talentosos não tem?
Reforçados por Mozart Mello que já foi professor de Kiko, a equipe da GP formou uma verdadeira mesa redonda afim de responder essas perguntas.
Quem entra na casa de Kiko logo percebe que ali vive um guitarrista dedicado. A casa respira música. A primeira coisa que se vê na sala de visitas é um belissímo piano de um quarto de cauda - que não está lá apenas de enfeite como comprovou Loureiro ao executar um peça com surpreendente desenvoltura. Na estante, troféus que ganhou em premiações de publicações japonesas de rock. Na mesa de centro, livros de Hermeto Pascoal, Tom Jobim e sobre guitarras elétricas convivem pacificamente. Percebe-se também que trata-se do lar de um músico viajado - objetos das mais diversas regiões do planeta enfeitam o ambiente. Marcas de quem se dedica de corpo e alma ao ofício e conduz a carreira com seriedade.
Lá estavamos diante de um músico que se deu bem na profissão, tanto como guitarrista de banda, artista-solo e até mesmo sideman. Levantamis os principais pontos de sua carreira durante a entrevista que mais pareceu um bate-papo descontraído. Talvez nem o próprio Kiko sabia direito como construiu uma trajetória sólida desde que gravou o primeiro disco com o Angra, em 1993, até os dias de hoje, afinal, não existe formula para o sucesso. Cada ser humano tem a sua história, mas podemos detectar em Loureiro características comuns aos grandes guitarristas do mundo: dedicação extrema ao instrumento, profundo amor pela música, profissionalismo e coragem de aproveitar as oportunidades e enfrentar desafios, por mais difíceis que possam parecer.

GP: A que você atribui todo esse sucesso?
Kiko: Palavra sucesso é relativa. Para alguns, sucesso é tocar diante de 100 mil pessoas. Para outros, é tocar aquilo que gosta. Considero o fato de tocar aquilo que quero e viver de música, o que é difícil de fazer no Brasil. Isso se deve a eu estar sempre correndo atrás de trabalho e, às vezes, deixando de fazer muita coisa na vida para me dedicar a isso.

GP: Qual foi o ponto de partida de sua carreira profissional?
Kiko: Foi quando o Mozart me indicou para fazer uma videoaula sobre guitarra rock, por volta de 1993. eu rea aluno dele, assim como tantos outros, e o Angra ainda estava gravando um demo.

Mozart Mello: Também teve a banda Clave de Sol. O Beto, vocalista, me procurou dizendo que o edu Ardanuy estava saindo e indiquei o Kiko. Ele foi profissional: tirou todas as músicas e foi fazer o teste. Não basta tocar bem, é preciso também postura profissional.
Kiko: Se o combinado é tocar determinadas músicas para um teste, você deve aprender as canções e não ficar naquelas de "damos um jeito no ensaio". Precisa ter disciplina. quando comecei a fazer aulas copm o Mozart, eu estudava para ser um profissional e não para ser famoso. Queria aprender de tudo um pouco, pois achava que seria necessário.

GP: Como organizava seus estudos?
Kiko: Eu já era metódico, mais acho que o estudo da guitarra me deixou ainda mais. Naquela época em que estudava bastante, entre meus 16 e 18 anos, eu dividia o meu tempo da semana para tentar incomporar todos os assuntos relacionados à música. Tem que ser organizado.

GP: Você consegue manter um ritmo hoje em dia?
Kiko: Tenho uma agenda que faz parte dessa organização. Sei os dias em que estarei em casa e os que não estarei, e assim consigo me programar para compor ou estudar. Você cria um hábito de estar sempre conectado ao aprendizado de música, seja lendo livros e revistas ou ouvindo e tocando. Sempre tento manter um violão por perto.

GP: Com uma agenda tão puxada, como encontra tempo para família e amigos?
Kiko: Tenho que me virar. em relação à família, dá-se um jeito. Mas, às vezes, fico meses sem sem ver ninguém da família. Meus pais, por exemplo, entram no Myspace para saber onde estou [risos]. Em relação aos amigos, você cria muita amizade na estrada, com músicos e a equipe das turnês.

GP: É você quem faz sua agenda?
Kiko: A agenda do Angra não, mas de meus workshops sim. Já tive pessoas me ajudando, mas no final das contas, sou eu que faço. Você precisa se dedicar a tudo o que acontece. Não é só tocar. Volta e meia, é preciso visitar os patrocinadores e saber das novidades, ou então visitar marcas de instrumentos ou a gravadora.

GP: Você se tornou um artista da guitarra. Isso foi algo planejado ou aconteceu naturalmente?
Kiko: Gosto de vários outros assuntos, como marketing e fotografia. Então, por exemplo, dou palpite no resultado das fotografias promocionais ou erclamo da cor usada na propaganda. Viro um cara chato, mas, no fundo, isso é cuidar da carreira. Não é nada forçado ou premeditado, é algo que gosto de fazer.

GP: Sua família apoiou sua decisão de deixar a faculdade de biologia da USP e de música na UNESP para se tornar músico?
Kiko: Já havia algumas coisas acontecendo: eu dava aulas, tinha feito a videoaula, o Angra... Não surgiu do nada. Meus pais me viam sempre muito dedicado. Minha família me apoiou pelo fato de pagar aulas desde de meus 11 anos. Mas, claro, havia sempre aquela coisa de ter que fazer uma faculdade, mesmo que de música.

GP: Em que guitarristas você se espelhava?
Kiko: Nunca fui de tirar nota por nota as músicas dos guitarristas que admirava. Não tinha muita paciência. Eu tirava algumas frases e procurava aprender os macetes deles. Não precisa aprender nota por nota, mais sim o estilo. Dessa maneira, a partir de algum momento, seu jeito de tocar começa a adquirir uma forma.

GP: Seu trabalho no Angra e seus projetos-solo são endereçados a públicos completamente distintos. Como encara isso?
Kiko: Já fui mais preocupado com isso. O Angra sempre teve certo pensamento libertário nesse sentido, e meu trabalho-solo tem cada vez mais. Acredito que o público é bem menos segmentário do que pensamos. As pessoas estão sempre abertas a boa música.

GP: E quanto às diferenças de performancede palco em situações tão distintas como estas?
Kiko: O Angra existe há tantos anos que nem penso nisso. É automático. Acredito que a parte de equipamento seja uma preocupação maior. Quando altero o estilo, tenho que buscar outro tipo de guitarra, encordoamento, timbragem, pedais etc.

Eu e o cabeça com o Kiko. Que chato hein!!!

GP: Fale dos euqipamentos que você tem usado.
Kiko: Faz tempo que eu uso guitarras Tagima, mas também experimentei modelos como Tele, Strato e de sete cordas, dependendo da necessidade. Nas gravações vario bastante de guitarra. Com o Angra, como estamos tocando um tom abaixo, uso .012. De palheta, uso a padrão de 1,14 mm. Em relação a efeitos, quando toco ao vivo com o Angra, uso delay, chorus e um pedal de distorção para boost. Na hora dos solos, conto com o técnico de som, que tem de conhecê-los, já que é ele que aumenta meu volume. No show do Neural Code, que é um trio, levo diversos pedais. Vira um laboratório de timbres porque, de repente, durante um solo de baixo, tenho de fazer a harmonia, e é quando dá pra fazer algo meio "espacial". Como só há bateria e guitarra, há muito espaço para você ouvir as idferenças de som.

Como de costume, vamos apreciar um video de nosso campeão!!!
Sucesso Kiko!!!


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