segunda-feira, 21 de abril de 2014

Marc Snow!

E depois de tanto tempo sem postagens novas, estou muito feliz pelo retorno, e agora com força total. E como não podia deixar de ser, voltamos em grande estilo!


Marc Snow  é um dos guitarristas brasileiros que mais admiro na atualidade, não só pela técnica e musicalidade, mas pela iniciativa de dividir um pouco de seu amplo conhecimento com a galera das seis cordas. Snow me chamou a atenção a partir de sua série de vídeos referentes técnicas e aplicações sobre escalas pentatônicas.


Aulas muito bem explicadas e funcionais e que vão direto ao ponto, sem "rodeios". Vídeos que chamam a atenção pela qualidade de produção e edição, além de disponibilidade de Tab's em todos eles. Uma ótima ferramenta para a galera que deseja ampliar seus horizontes dentro de uma escala muitas vezes subestimada por guitarristas mais "experientes".


Outra série muito bacana é a "BOM DIA, GUITARRISTAS". Com o intuito de disponibilizar um exercício de estudo diário com várias abordagens distintas para que o guitarrista possa aprimorar suas técnicas.


Abaixo segue uma entrevista muito bacana que Marc nos concedeu:

ATG - Quem é o guitarrista Marc Snow?

Marc - Um cara muito aficionado pela guitarra, que vem tocando à quase três décadas e que continuará tocando enquanto estiver vivo!

ATG - Marc, como começou sua relação com a música e guitarra?
Marc - A veia da música vem da minha família por parte de mãe. Meu avô tocava piano, orgão, saxofone, violão, acordeon e bateria.
Minha mãe tinha um antigo violão Digiorgio em casa, que el a arranhava
 às vezesAté meus 11 anos eu era o tipo do cara que não fazia nada, não curtia esporte, música nada...
Aí, um belo dia eu vejo um anúncio na tv de um baterista espancando a bateria em cima de um tanque de guerra dando tiros e um cara cantando que parecia um demônio... Era a chamada para o show do Kiss no Brasil em 1983.
Eu passava o dia inteiro na frente da tv esperando passar o anuncio de novo. Não fui no show pela pouca idade. Mas vi o show na televisão. Naquela época não havia evento desse porte no Brasil... e eu sabia que ali estava tudo o que eu queria fazer da minha vida.

Com isso, comecei a comprar todos os discos que havia do KISS e comecei a tentar reproduzir tudo no violão, sozinho, de ouvido, pois não tinha quem ensinasse e nem veículos para isso como tem hoje pra criançada: internet, youtube, guitar pro...

ATG - Quais são suas principais influencias?
Marc - Ace Frehley foi a minha maior influência no começo. Sei tudo da época dele no KISS. Depois mais tarde, fui saber que Paul Gilbert, Marty Friedman e Dimebag Darrel estudaram e tiraram tudo dele também quando tinham a minha idade (pena que os três tiveram sorte na vida e eu não).
Assim como o Kiss e com o gosto pelo Hard Rock (estilo o qual curto até hoje), surgiram outros guitarristas que ouvi bastante como Warren De Martini (Ratt), Derek Frigo (Ex- Enuff Z'nuff), Vinnie Vincent (KISS), Jake E. Lee (Ex - Ozzy Osbourne) e Steve Stevens (Billy Idol).




ATG - Você é um guitarrista muito técnico, e consegue aliar muito bem velocidade e precisão. Como foi seu processo de aprendizado (professores, escolas)?
Marc - Bom, primeiramente, não me acho muito técnico e NÂO consigo aliar muito bem velocidade e precisão, apesar de gostar muito e admirar quem consegue.
Com certeza pela falta de oportunidade, e pela escolha de uma fonte de renda mais segura, num país onde não se valoriza arte e criação, especificamente falando aqui de música.
Como falei anteriormente, comecei a tocar de ouvido. Antes de comprar a primeira guitarra tive uns dois meses de aula com uma "professora de música, formada, professora de violão" que, depois de tentar tirar um dedilhado do KISS (fiz um teste com a mulher) e não conseguir, mandei ela passear!
Depois fui ter aulas com um cara que adorava blues mas ME PEDIU para tirar para ele uma passagem de uma música do Celso Blues Boy que ele não conseguia tirar! Foi pro saco também. Depois tive umas quatro aulas com o Alex Martinho isso no inicio dos anos 90, e foi isso: Passei a comprar e copiar tudo o que era video aula da REH Music e estudar.

ATG - Qual o seu setup de guitarras e efeitos atualmente e qual o caminho trilou para chegar até ele?
Marc - Hoje meu setup consiste em duas Jacksons U.S.A. (uma Soloist SL2H Transgreen e uma Randy Rhoads Lightning Sky). Para gravar uso um rack da Fractal Axe FX II e tenho alguns pedais. Meu amp é um Peavey Triple X 100watts com uma caixa 2x12 da Randall.
O caminho foi bem árduo até chegar aqui. Minha primeira guitarra foi uma Tonante, depois foi uma Gianinni Super Sonic, depois uma Dolphin. Em 1992 comecei a trabalhar e comprei minha primeira Jackson, uma Soloist XL Professional. Junto com essa ultima tive ao mesmo tempo uma RX10, e uma Dinky Pile o' Skulls. Ao mesmo tempo tive três Les Paul's pelo fato de ter uma Kiss Cover na época fazendo Ace Frehley na banda: Uma Epiphone ace Frehley Signature, uma Condor CLP II e uma Phoenix apenas para soltar fumaça durante o solo do Ace Frehley no show.
Quando vim para São Paulo em 2007, vendi tudo. Depois comprei as duas USA mencionadas à cima.
Pedais são compra e venda constantes. 

ATG - Em seus vídeos, observamos a presença constante de guitarras Jackson. Qual a sua relação com a marca e quais as características lhe atraem nessas guitarras?
Marc - A relação com a marca é de amor unilateral (da minha parte no caso), pois ja vi cada "ser" sendo "endorser" por acaso e não ter nem a décima parte dessa obsessão que tenho, muito menos competência. Mas esse assunto de endorser é longo e, no Brasil, como a maioria das coisas, não é levado de forma séria.
O que me atrai nas Jacksons U.S.A. é a espessura do braço, a escala em ébano, o neck binding, a Floyd Rose U.S.A. e o design do headstock (que foi a paixão à primeira vista.) Mas a tocabilidade de uma Soloist é fenomenal.

ATG - O que gosta de ouvir nos momentos livres?
Marc - Na verdade eu escuto o que sempre escutei desde que comecei a gostar de música e tocar guitarra: Hard Rock e Metal (em menos quantidade). Alguns guitarristas em trabalhos solo também, pois é onde eles conseguem mostrar mais sua técnica e composição sem se prender a uma banda.
O que é interessante é você ter o "ouvido de aprendiz" e não o ouvido de leigo. No primeiro, você vai desfrutar da musica estando focado no que o guitarrista está fazendo, quais as técnicas está utilizando, etc...

ATG - Sua atitude de "perder" um pouco de seu tempo com vídeos didáticos para guitarristas que pretendem ampliar seus conhecimentos é extremamente louvável. Seus vídeos tem explicações muito claras com assuntos totalmente funcionais para quem está em busca de novos horizontes em seus improvisos e fraseados. Como surgiu essa ideia?
Marc - Essa ideia surgiu da vontade de ensinar e principalmente "compartilhar". O mundo de hoje é extremamente competitivo, não há dúvida disso. Mas não é o fato de você, passando conhecimento nessa área, que vai fazer com que pessoas saibam mais que você e "tomem seu lugar".
Até porque, guitarristas bons estão surgindo a cada minuto no anonimato.(Ao mesmo tempo que guitarristas não tão bons ou expressivos, digamos assim, tem aceitação com uma marca, chamam atenção em algum canal, simplesmente porque participou de um concursinho onde, ao invés de ser julgado por composição, destreza, técnica, versatilidade, etc... é julgado por likes num vídeo que podem ser dados por toda sua família, amiguinhos da escola, contas falsas, sub4sub, etc...)
Então não existe "fulano vai tirar o lugar de cicrano", apesar de ainda você ver gente que não dá aula, nem, mesmo recebendo por isso, para não divulgar a "sua técnica única, incomparável e divina". Desculpe o termo mas é ridículo.
O que eu puder fazer para compartilhar estarei fazendo. sempre!

ATG - Qual sua abordagem didática como professor?
Marc - Na verdade, eu tento explicar o pouco que sei, da forma mais "esmiuçada" possível, afim de que possa passar ao aluno ou ao colega guitarrista, a mesma informação que é jogada de forma igual e repetida inúmeras vezes na internet. Quando mais "coloquial' for a abordagem, mais pessoas conseguirão tirar proveito da informação. 

ATG - Em sua opinião, qual a importância do timbre de guitarra para o músico?
Marc - Na minha opinião, o timbre do guitarrista deve condizer com o estilo que ele está tocando, e ele deve conseguir isso utilizando o bom senso.
Lógico que existem vários fatores que influenciam o timbre como um bom setup, cordas boas e sempre novas, cabos de boa qualidade, a atenção à cadeia de sinal, etc...
Agora, como falei à cima, sempre utilizando o bom senso, o músico deve procurar regular seu timbre de forma lenta e paciente, estudando frequências, para que se aproxime ao máximo ao som que deseja.

ATG - Além dos vídeos, participa ou já participou de trabalhos com bandas?

Marc - Sim. Toquei muitos anos com uma banda, ainda no Rio que foi do fim dos anos 80 aos meados dos anos 90. A banda tinha um projeto paralelo como Kiss Cover. Depois participei de uma Poison Cover e uma L.A. Guns Cover. Montei mais uma banda fazendo um projeto autoral com o meu nome para ver a saída. O cd seguinte à esse projeto foi a minha banda, SNOW, de hard rock, onde assinei um contrato com uma gravadora na Inglaterra que distribuiu o cd em toda a Europa. Mas ao vir para São Paulo a banda se desfez. Como era eu quem compunha tudo, a banda até tentou continuar sem mim, mas, sem 99% de representação ativa, como iria continuar?
O cd você ainda encontra na internet a venda em sites como Ebay, etc...

ATG - Quais as dicas que pode deixar para aqueles que estão começando no meio musical e se espelham eu seu trabalho?
Marc - Estude, sempre, sem achar que já é o suficiente. Procure sempre aproveitar algo de outros guitarristas, mesmo que não seja o estilo que você curte.
Não se abata pelas injustiças que ocorrem no meio da música, pois existem, e em grande número e grau.
Procure pessoas sérias para se espelhar, músicos sérios, não crianças com pouca bagagem e aparição em um evento anual apenas.
Procure pessoas que te ajudam, que compartilham conhecimento, que SOMAM, e não aquelas que segregam pois tem o rei na barriga.
No nosso país não existe mainstream, portanto, tirando uma boa minoria, estamos todos no mesmo barco. Isso é o que muitos não entendem!


sábado, 5 de abril de 2014

Banzai galera!!! Estamos de volta!!!

Estou muito feliz, pois mesmo sem postagens nos últimos 3 anos, pude observar que os acessos não diminuíram, pelo contrário, só aumentarão. Infeliazmente a falta de tempo e a correria no trabalho fizeram com que eu deixa-se esse projeto de lado, mas agora vamos voltar com tudo! 

Novos testes, novas matérias, novas idéias, anúncios de equipamentos e também um novo colaborador!

Seja bem vindo em nosso time Ricardo Ferreira! Que possamos transmitir o entrosamento de nossa amizade para esse blog.  



Que esse ano seja abençoado galera, que possamos ampliar nossos conhecimentos e realizar nossos projetos!


HERE I GO AGAIN!!! \o/

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Entrevista: Davi Piangers



É com um grande prazer que trago esta entrevista com este nome da Guitarra. Davi Piangers é conhecido por sua técnica apurada aliado à sensibilidade e muito presente nos bastidores de grandes produções Gospel e também como professor, Produtor musical e seu trabalho solo muito bem conhecido e divulgado na Internet. Conheça um pouco mais deste grande guitarrista de nosso cenário.

1 - Quem é o guitarrista e produtor Davi Piangers?

Um cara simples, com gostos, costumes e ambições simples. Trabalhador, marido, pai... Um cara que coleciona sucessos e fracassos, e que apesar de ainda não ter chegado aonde quer, pode se considerar realizado, por viver daquilo que mais gosta de fazer: música.

2 - Qual foi a sua formação musical e como foi o seu inicio no universo da guitarra?

Não tenho formação acadêmica. Comecei no Piano Clássico, por volta de 1988, e cursei 5 anos. Em 1990 comecei a tocar violão, e em 1991, guitarra. Estudei com apenas dois professores particulares, nos primeiros anos, e depois segui sozinho. Mas sempre estudei muito, e sempre toquei em bandas.

3 - Fale um pouco sobre os equipamentos usados em seu trabalho solo e como sideman.

Em meu trabalho instrumental, uso duas guitarras Cheruti, um Delay e um Overdrive da Boss, e a distorção do meu amp, o Peavey 5150, ou de algum outro amplificador que estiver usando.
Como sideman, não muda muito: apenas acrescento algum pedal de Chorus e um booster de volume, geralmente.



4 - Quais foram suas influências musicais e o que tem escutado atualmente?

Cresci ouvindo Van Halen, Mr. Big, U2, Queen, Pink Floyd, Joe Satriani, Yngwie Malmsteen, Steve Vai, Frank Solari, e música erudita – especialmente barroca – de compositores como Bach, Vivaldi, Albinoni, Beethoven, etc...
Hoje em dia, ainda escuto muito U2 e Queen, e bandas como Killswitch Engage, Rage, e Kreator. Ouço também muito Blues, como Stevie Ray Vaughan, Robben Ford, e Gary Moore.

5 - Como é a sua abordagem didática como professor?

Procuro oferecer uma formação musical sólida, com toda a carga teórica necessária, mas sem deixar o aluno perder de vista o principal: a arte, o prazer de tocar, e a diversão.
E procuro conduzir o aluno a saber aplicar tudo o que aprende. Busco resultado. De nada adianta ter um vasto conhecimento teórico se este não tiver aplicação prática.

6 - O que você recomenda aos guitarristas iniciantes para a formação de um estilo próprio e evitar cair em possíveis repetições?

Que não fique “tirando” músicas sempre de um mesmo guitarrista ou banda, mas que procure diversificar, para diluir as possibilidades de “clonagem” (risos). E que procure desenvolver sua própria personalidade, fora da música, na vida mesmo. Se eu tiver uma personalidade marcante, a minha música vai ter personalidade também.

7 - Fale um pouco sobre o seu trabalho com a banda Castelo Forte e a sua repercussão no cenário rock do sul.

Entrei na Castelo em 1997, e foi nesta banda que eu comecei a aparecer, viajar pelo Brasil, lançar discos, tocar em rádio, sair em jornais e revistas, TV, etc... A Castelo foi “a minha banda” até 2006, quando eu saí da minha terra e vim para o estado de São Paulo para trabalhar como sideman.
Hoje a banda está tentando voltar, com um ex-aluno meu no meu lugar.
Foram anos muito felizes, e sempre sentirei saudades.



8 - Seu trabalho instrumental é muito bem produzido com bastante feeling, virtuose preciso e muito bom gosto na escolha das melodias. Como foi o processo de criação e composição das idéias e dos temas?

Obrigado. A maior parte das melodias e arranjos eu crio longe da guitarra, quando estou dirigindo, tomando banho, ou fazendo alguma outra atividade da vida cotidiana. Depois pego o instrumento e vou lapidando, até virar algo que eu sinta que mereça ser gravado.
Surge tudo naturalmente, como um reflexo da minha personalidade, dos meus pensamentos e emoções. É quase involuntário.

9 - Quais foram as suas maiores dificuldades como músico?

As dificuldades habituais da profissão: instabilidade financeira, falta de mercado para a música instrumental ou o Rock, a falta de seriedade que existe neste ramo, e o preconceito da sociedade (sim, ele existe!).
Mas depois de tantos anos, a gente aprende a se virar...

10 - Como você avalia hoje o mercado da musica instrumental e qual é a possível tendência do estilo para o futuro?

O termo “mercado” remete ao comércio de produtos ou serviços. E a música instrumental no Brasil está muito perto de deixar de ser um mercado. Existem poucos artistas consagrados, que realmente comercializam seus produtos e serviços. E existe muita gente tentando, e não conseguindo – porque existe mais oferta do que procura.

11 - O que poderia ser melhorado na abordagem da guitarra na musica instrumental, comparando ao que vemos atualmente em produções musicais diversas do gênero?

A primeira coisa que precisa melhorar é o nível das produções. A “música de guitarra” ainda é algo feito em casa, muito amador. Já nos outros estilos musicais, o pessoal se preocupa mais em ter material melhor produzido.
A segunda coisa é os guitarristas mais jovens pararem de confundir música com exibicionismo – fenômeno que não vejo acontecer tanto em outros instrumentos.



12 - Qual é a melhor forma do guitarrista iniciante trabalhar com o marketing de seu produto? Este tema ainda soa pejorativo para alguns músicos?

Para os mais inocentes, isso soa “grego” (risos). Mas não deveria. Para quem vive de arte, é preciso tornar sua arte um produto passível de ser comercializado.
Hoje em dia, com a internet, o melhor caminho é divulgar através de site pessoal, redes sociais, perfis em sites de divulgação, como My Space, Palco MP3, Youtube, etc...
Mas é importante ter um material bem produzido, desde o áudio até as fotos e artes gráficas, vídeos, etc...

13 - Você já atuou ao lado de nomes de peso no cenário gospel como Ana Paula Valadão, David Quinlan, Adhemar de Campos entre outros. Existe alguma diferença em especial na atuação dentro deste cenário?

O lado ruim é que os cachês costumam ser menores, e as pessoas prestam mais atenção à conduta do músico. Ser avaliado o tempo todo torna o trabalho um pouco mais desgastante.
O lado bom é que se trabalha em ambientes de respeito – o que conta muito quando se é um pai de família, como eu - e se conhece muita gente boa. Se aprende muito.
Como sou cristão, foi natural eu disponibilizar meus serviços para artistas do meio gospel. Mas já trabalhei para alguns artistas de fora do meio gospel também. Na boa... é meu trabalho.

14 - Um grande abraço a vc e boas caminhadas na vida e na música!

Foi um prazer! Um grande abraço ao pessoal do blog Guitarra Arte e seus leitores, e a todos que acompanham meu trabalho e valorizam a minha música. Valeu!


(por Ricardo Esch)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Entrevista - Amplitude

Fala galera!!!

Que saudade de vcs, faz tempo que não apareço por aqui, mais agora vou voltar à todo vapor.

É com grande felicidade que irei postar hoje uma entrevista feita com meus brother's (DenDem e Lucas) da Banda Amplitude. Os caras lançaram a poucos meses o primeiro cd intitulado FAZENDO ACONTECER, e quem ouvir o trabalho dessa galera de Deus com certeza irá entender o porque desse título. Como dizem por ai, os brother's chegaram chegando.


Antes de postar essa excelente entrevista gostaria de parabenizar a banda pelo grande trabalho e agradecer pela atenção e tempo empregado para responder nossas perguntas. Valeu Amplitude!!!

Acessem www.purevolume.com/BandaAmplitude e confiram algumas músicas.

Vamos a entrevista!!!

"A Banda Amplitude é formada pelos músicos e amigos que congregam na Segunda Igreja Batista em Sumaré. Juntos, através do Rock N’ Roll levamos a mensagem da salvação em Jesus Cristo e de seu evangelho a tudo criatura. Somos mensageiros de Cristo, e nosso desejo é honrá-Lo e fazê-Lo conhecido em todo lugar que a nossa música chegar."



Rodrigo DenDen
Vocalista

Eder Teixeira
Baterista

Felipe Galhardo
Guitarra Base

Lucas Lacerda
Guitarra Solo

Michel Hespanhol
Baixo

Ricardo de Lara
Teclado

ATG: Quais Motivações e Objetivos que levaram ao nascimento desse projeto?

Amplitude: Bem primeiramente queríamos agradecer pela oportunidade desta entrevista, muito legal a iniciativa deste Blog, pela responsabilidade de levar o melhor da Guitarra ai, pra galera que curte, e é um prazer imenso estar aqui com vocês, fãs de Rock’n Roll em todo o Brasil. Bom, o projeto nasceu através de uma parceria entre eu (Dendem) e meus amigos Michel (baixo) e Lucas (guitarra), visando levar mesmo a palavra de Deus através do Rock, que é o estilo que a gente AMA mesmo de verdade. No começo foi um pouco difícil, porque não tínhamos lugar fixo pra ensaiar, e nem gente suficiente ainda (faltava batera), mas Deus colocou tão forte esse desejo de levar a palavra, que não desistimos. Passamos por muitas dificuldades, criticas, mas por todas elas saímos vencedores, porque a gente sempre via em meio as dificuldades, a Mão do Senhor Agindo sobre nossas vidas. Foi Tremendo!

ATG: Como foi o processo de composição?

Amplitude: O processo de criação ou composição pode se dizer que foi bem evolutivo. Na verdade a maioria das músicas vieram de riff’s simples com pequenas cadencias Harmônicas, que conforme passando vieram alguns ajustes de tempo e mudanças tonais. Mais quando falamos em compor, a maioria das letras vieram de momentos e lutas que passávamos em nosso dia-a-dia. Algumas delas também foram feitas através da necessidade mesmo de falar do evangelho, como vocês podem ver em Musicas como Fazendo Acontecer, e Tua Voz, de nosso CD. Pode dizer também que algumas delas já tinham uma idéia de riff’s, Solos e Pegadas, antes mesmo de existir a Letra, como no caso da canção Marcas.

ATG: Lucas de que maneira você cria seus solos?

Amplitude: Bom primeiro é importante falar que um guitarrista é como aquele ditado que diz: “Diga-me o que você ouve, que eu digo o que tocas” rsrsrs. Acredito que as minhas idéias vieram de sons de vários guitarristas que escuto como: Steve Vai, Joe Satriani, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Juninho Afram. Mas é Lógico que a criação de um solo precisa vir de um tempo de estudo e dedicação. Posso dizer que para criar um solo, fiquei horas e horas até conseguir um som legal, com frases e Licks, arpejos, tapping. Eu gosto muito de explorar o campo harmônico Menor e usar algumas pentatonicas.

ATG: Foram feitos overdubs de Guitarra no álbum?

Amplitude: Sim. Com certeza! Em algumas musicas gravamos até 4 guitarras, uma com cada tipo de som diferente. Fiz Base e outras com acordes diferenciados. Usei uma guitarra Gibson, Fender e uma Ibanez nos Solos.

ATG: Como foi o trabalho em estúdio?

Amplitude: O processo de Gravação no estúdio foi uma experiência bem bacana, porque gravamos separados, com tempo para acertar as notas, ritmos, compasso de cada musica. Cada um também dos integrantes podem passar uma experiência de cada instrumento executado. O legal de trabalhar com um produtor musical, é que ele tem uma mente mais aberta, e enxerga os mínimos detalhes de cada composição, de cada batida diferente que você da no instrumento, e também a voz. Nosso produtor foi o nosso querido Jô, que tem uma grande capacidade de observação e execução no estúdio.

ATG: Qual equipamento usado na Gravação?

Amplitude: Pedaleira Boss GT10, Guitarra Fender, Gibson e Ibanez. Reforçamos algumas bases com pedaleira Zoom GFX-5.

ATG: Quais são as influencias da Banda?

Amplitude: Bem a gente tem várias bandas que a gente escuta, e tenta ver o máximo de sua performance em palco e músicas também. Uma das maiores influencias é a banda Oficina G3 que vamos dizer, em escala nacional é a mais conhecida no meio Gospel. Também escutamos muito, bandas internacionais como RED, Decyfer Down, Skillet entre outros...

ATG: Que caminho vocês apontam para a galera que está afim de gravar o primeiro disco?

Amplitude: Bom primeiramente o mais importante é o objetivo. O nosso foco sempre foi evangelização, e acho que isso no lado espiritual agrada muito a Deus, fazendo com que as mãos do Senhor sempre nos abençoe muito. Mas pra isso você também tem que estar em comunhão com Deus, porque não adianta nada servir ao Senhor e não estar inteiramente em seus propósitos. E Segundo gente é disponibilidade. Estar inteiro a disposição da Obra, e não é só tocar não, eu falo em ensaios regulares, em estudo da palavra, e muita, mais muita Humildade mesmo em seus corações. E estudar muita música é claro. Escutar bastante o estilo de música que vocês querem tocar na banda também ajuda muito. O resto vem com o tempo! O CD sai naturalmente. Rsrsrs

Abraços e obrigado galera! Deus Abençoe!



domingo, 10 de julho de 2011

Entrevista - Isaque Soares



Massacre! Esta é a melhor definição do som da banda mineira Krig e seus riffs de guitarra densos e bem elaborados no melhor estilo Death Metal. Sob o comando das distorções está o guitarrista Isaque Soares, que também tem um vasto trabalho solo em diversos estilos no violão.

1 - Fale sobre o Isaque Soares guitarrista e como entrou no universo da guitarra;

Eu toco violão desde os 12 anos de idade, mas antes eu tocava teclado, que comecei por volta dos 9 anos. Guitarra e baixo eu comecei com 14 anos. Atualmente só em dedico aos estudos de guitarra e violão clássico.

2 - Fale sobre a gravação dos seus álbuns com o Krig desde a composição até a recepção pelo público;

Eu costumo trabalhar nos riffs separados lá em casa, baseado em alguns samplers de bateria. Quando tenho algo mais maduro, já junto com o Vinícios, trabalhamos em pré-produções na Roland TD3 que temos. Então, quando estamos no produto final deixamos o instrumental redondo. A próxima etapa é trabalhar no baixo. Fechando a versão crua da musica instrumental, já trabalho com o Daniel nos vocais. Atualmente temos gravado em um Shure sm58 que tem nos dado um excelente resultado de gravação.

3 - Quais foram os seus equipamentos para cada um dos projetos e qual o seu setup ao vivo ?

Atualmente eu uso o mesmo setup ao vivo em estúdio se tratando das guitarras, que é a minha Ibanez simples de 6 cordas e sem ponte, uso a guitarra afinada em AEADF#B. Para as gravações e ensaios uso O meteoro demolidor, como ensaiamos no apartamento não há necessidade de um ampli explosivo. Nos atende muito bem, descobrimos que quanto mais baixo ensaiarmos melhor para ouvir um ao outro e ficarmos mais entrosados. Como processador de efeito eu uso o meu notebook ligado em uma placa USB MAudio Fast Track 702 com o Software Guitar Rig 2. Não uso pedaleira externa para os shows em função de usar somente em um efeito no show todo.

4 - Seu trabalho solo é bem extenso e muito diversificado no estilo. Como começou isso?

Na verdade o meu trabalho solo seria um lugar que eu me sinto livre para expressar todo o tipo de musica que eu gosto, é uma área livre sem obrigação de agradar a um publico A ou B. Eu faço a musica para mim, se alguém gostar ótimo se não estou feliz assim mesmo. Esse meu projeto é basicamente isso, uma oportunidade de tocar tudo o que sei sem estar preso a rótulos.

5 - Existe a necessidade de um guitarrista de metal extremo flertar com outros estilos em suas composições? Você crê que isso faz perder a essência e o impacto do som?

Eu sou uma pessoa que gosta de musica, não sou apenas um guitarrista de metal, então curto música e várias vertentes, sendo musica. Mas eu sei exatamente separa o momento q estou trabalhando com o krig o momento que estou trabalhando fora do krig. Já vi músicos que tentam adaptar coisas de seus projetos pessoais em suas bandas, o que em muito dos casos acaba tendo a banda como o projeto pessoal. Se a pessoa não souber lidar com as duas realidades que vive certamente vai estragar tudo e perder totalmente a essência e o impacto do som sim.

6 - O que você acha da fusão que algumas bandas de metal fazem com outros ritmos, de certa forma não soa muito artificial ou "forçado" ?

Eu considero que poucos sabem fazer isso, e cito o caso de maior sucesso foi o disco Roots do sepultura. Naquele momento eles chegaram ao ápice de profissionalismo misturando a nossa musica regional. Mas para fazer isso tem o cara tem q ser muito talentoso, tem que estar com produtores visionários e saber o exato momento em que deve se dosar um estilo com o outro.

7 - Como foi o inicio da banda Krig ?
O Krig é uma banda de Death Metal que surgiu em Belo Horizonte/MG no ano de 2007, no mês de janeiro. A idéia partiu de mim, que na época ainda estava no Sabbatariam. A banda a princípio surgiu somente como um projeto de estúdio, somente com dois membros, nada mais que isso. Não tínhamos planos de montar uma banda com mais membros e fazer shows, mas pelo que vocês podem ver não foi bem isso que aconteceu. Depois só juntamos o nosso time e estamos ai até hoje.

8 - Como você definiria "som pesado"? O que é necessário para fazê-lo?

Pessoas confundem o Som pesado com o som ruim. Para quem não conhece acha que um som pesado é um som ruim, mas para quem conhece sabe diferenciar um som pesado de um som ruim. Um som pesado para mim é um som gravado em ótima qualidade com baixos graves, bumbos fortes, guitarras graves e limpas e vocais potentes. Um dos álbuns mais pesados que eu considero é o Black álbum do Metallica, para mim aquele álbum foi gravado com tudo na medida certa. E um álbum não precisa ser de metal para ser pesado. Temos exemplo do álbum do Mike Stern, Big Neighborhood que é um álbum de jazz e super pesado.

O básico para se fazer um álbum pesado é ter equipamentos ponta de linha, acredito que isso seja 80% do peso, os outro 20% vem em técnicas de gravação.

9 - Poderia citar quais foram as suas maiores dificuldades na estrada, com turnês e agenda bem extensas? Como foram resolvidas?

Dificuldades são inúmeras, se eu for começar a citar uma por uma aqui acredito que o leitor não terminaria de ler essa entrevista de tanta depressão (risos). Mas as principais mesmo são a desunião e divisão da cena, preconceito, e discriminação.

Com relação as tour extensas, procuramos sempre nos preparar bem para que tudo ocorra bem. Sempre temos os imprevistos, mas coisas do percurso.

10 - Como você avalia a recepção do publico com o trabalho de vocês?

Acredito que somos bem aceitos com nosso publico, pessoas sempre tem nos comentado positivamente em todos os aspectos, e com relação a isso não temos nada a reclamar graças a Deus.

11 - Qual vai ser o seu próximo lançamento? Alguma coisa nova vindo por aí?

Atualmente estou com muitas atividades em meu trabalho e este ano não estou com tempo para trabalhar com as musicas, mas já estamos com musicas novas, tanto no trabalho do Krig quanto o meu solo. Mas acredito que no ano que vem, as coisas voltem a acontecer. E podem esperar coisas novas sim, que nunca querermos parar.

12 - Você se considera um guitarrista bem sucedido? O que é ser bem sucedido em um estilo, como dizem, para poucos ouvidos (rsrs)?

Eu me considero ultra bem sucedido, toco o que gosto, faço o que quero na musica e não precisei me vender musicalmente para atender qualquer tipo de necessidade, então graças a Deus sou muito feliz por isso, agora é claro que não estamos falando em números, pois estamos em um universo undergroud e os números são muito mais reduzidos , mas estou totalmente feliz com o que sou hoje.

13 - O que você teria a dizer aos guitarristas leitores do blog?

Galera, vamos para de hipocrisia, tem muita gente ai falando demais e fazendo de menos. Brasil tá precisando de mais gente agindo e menos gente filosofando. Vamos lutar por nossa nação, Brasil sempre. Vamos parar também de ficar babando ovo de gringo, vamos valorizar o que é nosso. Viva Santos Dummont, Vila Lobos, Senna, Aleijadinho e Oscar Niemeyer. Conheça o Brasil e a America do Sul antes de ir para Nova Iorque

Sobre a banda: www.whiplash.net/bandas/krig

(por Ricardo Esch)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entrevista - Robinho Barreto


Vamos estrear a série de entrevistas com o guitarrista Robinho Barreto, uma lenda do cenário underground carioca e referência para muitos guitarristas, tanto pelo seu trabalho com as bandas Blasterror e Necromanicide, quanto como Professor, sideman e seu trabalho solo em lançamento.




1 - Quem é o guitarrista Robinho Barreto?

RB- Carioca, amante das artes (música, desenho, etc.) independente de "rótulos" e estilos. um cara da paz, Cristão, "Zen", e também cheio de defeitos e manias como qualquer ser humano.

2 - Fale um pouco da sua guitarra e da sua participação nas bandas Necromanicider, Blasterror e como professor e guitarrista solo;

RB- Bom, minhas guitarras não tem nada de especiais, na verdade, são até simples em comparação com outros guitarristas. Eu acredito muito na mão e no bom gosto do músico para encontrar o timbre certo para determinado trabalho e com um Amp. de boa qualidade.
o Necromanicider foi a primeira banda que participei com um trabalho sério no underground carioca no início dos anos 90. foi uma escola para mim, pois até então eu só havia tocado em "bandinhas de garagem" (que não saía da garagem...rssrsrrs). fizemos vários shows no circuito carioca por muitos anos e fora do Rio também (SP, MG, DF, ES). Gravei com eles o primeiro CD de uma banda underground carioca (The revelations of third Millenium) em 96.
a banda se disolveu em 98, então o Jesus baixista (R.I.P.), Amichi Jr. resolvemos montar um projeto chamado Blasterror, na qual fizemos bastante shows na cena carioca até lançarmos em 2000 o cd Demo ao vivo captado de um show realizado em Caxias- RJ. e depois em 2004 gravamos um EP com 5 músicas chamado "Back to the Front" www.myspace.com/blasterror.
e estou em vias de lançar meu primeiro vôo como guitarrista solo instrumental no CD "Guitarrista do Sinal Vermelho" www.myspace.com/robinhobarreto.

3 - Quais equipamentos você utilizou/utiliza em cada um de seus trabalhos?

RB- bom para gravar com bandas de Metal o ideal é uma guitarra com captação de saída forte, para isso eu tenho a minha Jackson RR3 com pickups Seymour Duncan. um bom pedal de distorção High gain e um amp de potência acima de 100wats de preferência com 4 falantes de 12". Hoje em dia existem pedais simuladores de amps e virtuais que soam muito bem (coisa que não havia na década de 80 e 90).
agora, em outros trabalhos de gravação, tudo vai depender do estilo proposto pelo arranjo, aí vamos adequando o timbre para cada situação. sou um guitarrista que não costumo a "viajar" muito em sons, sou mais tradicional nos timbres.

4 - Como você enxerga esta mudança de estilo ao tocar em trabalhos tão distintos?

RB- para mim sempre foi muito natural, pois a minha formação musical sempre foi muito eclética. Desde a infância fui exposto a estilos musicais bem diferentes. Meu Pai sempre ouvia seus discos de música nordestina (xote, baião, xaxado, etc.), minha mãe fã de Roberto Carlos e meu irmão ouvia muito rock clássico, progressivo, jazz e Bossa nova.

4 - Fale um pouco de sua formação guitarrística e quais foram suas maiores dificuldades na estrada;

RB- minha formação foi 80% auto-didata, os outros 20% foram influência de amigos e meu irmão sempre dando dicas, quando terminei meu 2º grau ingressei na escola Villa Lobos onde aperfeiçoei meu conhecimento teórico.
e após esse período fui estudar com guitarristas que me auxiliaram nas técnicas da improvisação, dentre eles o músico Victor Biglione.

5 - Até aonde as dificuldades de tocar um estilo tão distinto para os padrões do "Rio de Janeiro" te ajudou a formar uma linguagem ou direcionamento musical ?

RB- quando mais novo, nós não tínhamos essa noção de dificuldade, pois tudo era feito com muita paixão e raça. agora, se posso destacar um fator que dificultou essa caminhada foi a falta de informação.Tudo era mais complicado descobrir, vídeo-aulas, livros quando encontrava era muito caro. hoje a tecnologia facilitou muito para um guitarrista iniciante.

6 - Fale de seus cds com a banda Blasterror, Necromanicider e seu trabalho solo atual, como foi gravá-los, e se possível, alguns casos curiosos;

RB- essa pergunta é muito boa pelo seguinte fato: foram discos gravados em épocas bem diferentes. com o Necromanicider a tecnologia para home-studios não existia como é hoje. gravamos em um studio comercial alugando períodos, ou seja, quase que vendemos as calças para pagar essas horas (rsrsrsr).e ainda tivemos que alugar os amps para guitarra!! tudo era gravado em fita ADAT que já era um sistema digital, porém em VHS.
o EP da banda Blasterror já foi produzido no meu home-studio um processo com menos custos e mais liberdade de horários e gravado em Hard disk.
o meu trabalho solo está todo sendo gravado em home-studio, pois a maioria dos músicos que participaram tem studio em suas casas. é a democratização da liberdade musical!

7 - Quais foram as suas maiores influências na guitarra, na música, na sua caminhada no cenário underground e como didata ?

RB- na guitarra são vários, mas posso destacar os mais especiais: Jimi Hendrix, Eddie Van Halen, Yngwie J. Malmsteen, Angus Young, Frank Gambale, Marc Knoffler, Steve Ray Vaughan, Joe Satriani, George Benson, etc.
na música posso destacar: Tom Jobim, J.S.Bach, John Coltrane, Herbie Hancock, Djavan, Metallica, Megadeth, Mr. Big, etc.
No cenário underground eu tiro meu chapéu para as bandas que suaram a camisa, e ainda suam, levando para o público a sua arte em condições técnicas e logísticas (palco, som e iluminação), na maioria das vezes, aquém dos seu talentos.
como didata eu destaco a crescente vontade dos iniciantes no instrumento de alcançar um nível legal musicalmente falando, hoje em dia a tecnologia facilitou muito a vida de todos, por outro lado, também ajudou a criar um imediatismo que não é favorável, pois para chegar num nível de excelência no instrumento requer anos e anos de estudo e prática.

8 - Atualmente você é professor, sideman e guitarrista solo. Fale especificamente de seus trabalhos atuais;

RB- atuo em várias escolas do Rio ministrando aulas e coordenando alguns cursos e workshops e aulas particulares também.
sou músico free-lancer e acompanho cantores e bandas nos "bailes da vida".
também atuo como produtor musical e trabalho em gravações comerciais para cantores e bandas.
e sairei em breve com meu primeiro cd instrumental chamado "O guitarrista do Sinal Vermelho".

9 - Acrescente algo que julgue interessante e que não foi citado anteriormente...

RB- queria citar também a banda Sebastian de hard rock da qual participei e produzi o EP "Open fire to the Enemies" (www.myspace.com/sebastianrockband) foi uma época muito legal em que pude colocar a minha "veia farofeira" para fora (rsrsrsrsrsr).
destacar também algumas gravações relevantes como o segundo CD da dupla Alex e Alex da gravadora MK Publicitá que gerou um destaque legal em minha carreira no cenário gospel.
gostaria de agradecer á Deus, a minha esposa Cris pelo apoio neste meu trabalho e a vcs por me darem a oportunidade de falar da minha vida e carreira.
ouçam as prévias do meu cd instrumental em www.myspace.com/robinhobarreto.

NR – muito bem lembrado! Inclusive vale ressaltar aqui a sua participação com a banda Sebastian no programa de TV “Atitude.com” e os vídeos desta participação no Youtube (ver link no site do Robinho Barreto).

10 – Obrigado!

RB- eu que agradeço!

(por Ricardo Esch)

Novo Colaborador para o Blog - Ricardo Esch




Oi pessoal, o meu nome é Ricardo Esch e estou fazendo parte desta equipe muito bacana e a serviço da guitarra. Espero contribuir bastante de forma construtiva com todos vocês, obrigado pela oportunidade e vamos nessa!

Para inaugurar a minha participação no Blog, estou iniciando uma série de entrevistas sobre guitarristas de importância que temos em nosso cenário "próximo", mas que não aparecem como destaque nas revistas do gênero. São guitarristas que se destacam nos shows, nos cursos, nos circuitos musicais do dia a dia, que possuem muita técnica e feeling, e que nos fazem pensar que grandes guitarristas não são tão inacessíveis com suas técnicas inalcançáveis e que são pessoas que fazem um grande som com equipamentos acessíveis e próximos do nosso dia a dia.

Um grande abraço a todos!