terça-feira, 12 de julho de 2011

Entrevista - Amplitude

Fala galera!!!

Que saudade de vcs, faz tempo que não apareço por aqui, mais agora vou voltar à todo vapor.

É com grande felicidade que irei postar hoje uma entrevista feita com meus brother's (DenDem e Lucas) da Banda Amplitude. Os caras lançaram a poucos meses o primeiro cd intitulado FAZENDO ACONTECER, e quem ouvir o trabalho dessa galera de Deus com certeza irá entender o porque desse título. Como dizem por ai, os brother's chegaram chegando.


Antes de postar essa excelente entrevista gostaria de parabenizar a banda pelo grande trabalho e agradecer pela atenção e tempo empregado para responder nossas perguntas. Valeu Amplitude!!!

Acessem www.purevolume.com/BandaAmplitude e confiram algumas músicas.

Vamos a entrevista!!!

"A Banda Amplitude é formada pelos músicos e amigos que congregam na Segunda Igreja Batista em Sumaré. Juntos, através do Rock N’ Roll levamos a mensagem da salvação em Jesus Cristo e de seu evangelho a tudo criatura. Somos mensageiros de Cristo, e nosso desejo é honrá-Lo e fazê-Lo conhecido em todo lugar que a nossa música chegar."



Rodrigo DenDen
Vocalista

Eder Teixeira
Baterista

Felipe Galhardo
Guitarra Base

Lucas Lacerda
Guitarra Solo

Michel Hespanhol
Baixo

Ricardo de Lara
Teclado

ATG: Quais Motivações e Objetivos que levaram ao nascimento desse projeto?

Amplitude: Bem primeiramente queríamos agradecer pela oportunidade desta entrevista, muito legal a iniciativa deste Blog, pela responsabilidade de levar o melhor da Guitarra ai, pra galera que curte, e é um prazer imenso estar aqui com vocês, fãs de Rock’n Roll em todo o Brasil. Bom, o projeto nasceu através de uma parceria entre eu (Dendem) e meus amigos Michel (baixo) e Lucas (guitarra), visando levar mesmo a palavra de Deus através do Rock, que é o estilo que a gente AMA mesmo de verdade. No começo foi um pouco difícil, porque não tínhamos lugar fixo pra ensaiar, e nem gente suficiente ainda (faltava batera), mas Deus colocou tão forte esse desejo de levar a palavra, que não desistimos. Passamos por muitas dificuldades, criticas, mas por todas elas saímos vencedores, porque a gente sempre via em meio as dificuldades, a Mão do Senhor Agindo sobre nossas vidas. Foi Tremendo!

ATG: Como foi o processo de composição?

Amplitude: O processo de criação ou composição pode se dizer que foi bem evolutivo. Na verdade a maioria das músicas vieram de riff’s simples com pequenas cadencias Harmônicas, que conforme passando vieram alguns ajustes de tempo e mudanças tonais. Mais quando falamos em compor, a maioria das letras vieram de momentos e lutas que passávamos em nosso dia-a-dia. Algumas delas também foram feitas através da necessidade mesmo de falar do evangelho, como vocês podem ver em Musicas como Fazendo Acontecer, e Tua Voz, de nosso CD. Pode dizer também que algumas delas já tinham uma idéia de riff’s, Solos e Pegadas, antes mesmo de existir a Letra, como no caso da canção Marcas.

ATG: Lucas de que maneira você cria seus solos?

Amplitude: Bom primeiro é importante falar que um guitarrista é como aquele ditado que diz: “Diga-me o que você ouve, que eu digo o que tocas” rsrsrs. Acredito que as minhas idéias vieram de sons de vários guitarristas que escuto como: Steve Vai, Joe Satriani, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Juninho Afram. Mas é Lógico que a criação de um solo precisa vir de um tempo de estudo e dedicação. Posso dizer que para criar um solo, fiquei horas e horas até conseguir um som legal, com frases e Licks, arpejos, tapping. Eu gosto muito de explorar o campo harmônico Menor e usar algumas pentatonicas.

ATG: Foram feitos overdubs de Guitarra no álbum?

Amplitude: Sim. Com certeza! Em algumas musicas gravamos até 4 guitarras, uma com cada tipo de som diferente. Fiz Base e outras com acordes diferenciados. Usei uma guitarra Gibson, Fender e uma Ibanez nos Solos.

ATG: Como foi o trabalho em estúdio?

Amplitude: O processo de Gravação no estúdio foi uma experiência bem bacana, porque gravamos separados, com tempo para acertar as notas, ritmos, compasso de cada musica. Cada um também dos integrantes podem passar uma experiência de cada instrumento executado. O legal de trabalhar com um produtor musical, é que ele tem uma mente mais aberta, e enxerga os mínimos detalhes de cada composição, de cada batida diferente que você da no instrumento, e também a voz. Nosso produtor foi o nosso querido Jô, que tem uma grande capacidade de observação e execução no estúdio.

ATG: Qual equipamento usado na Gravação?

Amplitude: Pedaleira Boss GT10, Guitarra Fender, Gibson e Ibanez. Reforçamos algumas bases com pedaleira Zoom GFX-5.

ATG: Quais são as influencias da Banda?

Amplitude: Bem a gente tem várias bandas que a gente escuta, e tenta ver o máximo de sua performance em palco e músicas também. Uma das maiores influencias é a banda Oficina G3 que vamos dizer, em escala nacional é a mais conhecida no meio Gospel. Também escutamos muito, bandas internacionais como RED, Decyfer Down, Skillet entre outros...

ATG: Que caminho vocês apontam para a galera que está afim de gravar o primeiro disco?

Amplitude: Bom primeiramente o mais importante é o objetivo. O nosso foco sempre foi evangelização, e acho que isso no lado espiritual agrada muito a Deus, fazendo com que as mãos do Senhor sempre nos abençoe muito. Mas pra isso você também tem que estar em comunhão com Deus, porque não adianta nada servir ao Senhor e não estar inteiramente em seus propósitos. E Segundo gente é disponibilidade. Estar inteiro a disposição da Obra, e não é só tocar não, eu falo em ensaios regulares, em estudo da palavra, e muita, mais muita Humildade mesmo em seus corações. E estudar muita música é claro. Escutar bastante o estilo de música que vocês querem tocar na banda também ajuda muito. O resto vem com o tempo! O CD sai naturalmente. Rsrsrs

Abraços e obrigado galera! Deus Abençoe!



domingo, 10 de julho de 2011

Entrevista - Isaque Soares



Massacre! Esta é a melhor definição do som da banda mineira Krig e seus riffs de guitarra densos e bem elaborados no melhor estilo Death Metal. Sob o comando das distorções está o guitarrista Isaque Soares, que também tem um vasto trabalho solo em diversos estilos no violão.

1 - Fale sobre o Isaque Soares guitarrista e como entrou no universo da guitarra;

Eu toco violão desde os 12 anos de idade, mas antes eu tocava teclado, que comecei por volta dos 9 anos. Guitarra e baixo eu comecei com 14 anos. Atualmente só em dedico aos estudos de guitarra e violão clássico.

2 - Fale sobre a gravação dos seus álbuns com o Krig desde a composição até a recepção pelo público;

Eu costumo trabalhar nos riffs separados lá em casa, baseado em alguns samplers de bateria. Quando tenho algo mais maduro, já junto com o Vinícios, trabalhamos em pré-produções na Roland TD3 que temos. Então, quando estamos no produto final deixamos o instrumental redondo. A próxima etapa é trabalhar no baixo. Fechando a versão crua da musica instrumental, já trabalho com o Daniel nos vocais. Atualmente temos gravado em um Shure sm58 que tem nos dado um excelente resultado de gravação.

3 - Quais foram os seus equipamentos para cada um dos projetos e qual o seu setup ao vivo ?

Atualmente eu uso o mesmo setup ao vivo em estúdio se tratando das guitarras, que é a minha Ibanez simples de 6 cordas e sem ponte, uso a guitarra afinada em AEADF#B. Para as gravações e ensaios uso O meteoro demolidor, como ensaiamos no apartamento não há necessidade de um ampli explosivo. Nos atende muito bem, descobrimos que quanto mais baixo ensaiarmos melhor para ouvir um ao outro e ficarmos mais entrosados. Como processador de efeito eu uso o meu notebook ligado em uma placa USB MAudio Fast Track 702 com o Software Guitar Rig 2. Não uso pedaleira externa para os shows em função de usar somente em um efeito no show todo.

4 - Seu trabalho solo é bem extenso e muito diversificado no estilo. Como começou isso?

Na verdade o meu trabalho solo seria um lugar que eu me sinto livre para expressar todo o tipo de musica que eu gosto, é uma área livre sem obrigação de agradar a um publico A ou B. Eu faço a musica para mim, se alguém gostar ótimo se não estou feliz assim mesmo. Esse meu projeto é basicamente isso, uma oportunidade de tocar tudo o que sei sem estar preso a rótulos.

5 - Existe a necessidade de um guitarrista de metal extremo flertar com outros estilos em suas composições? Você crê que isso faz perder a essência e o impacto do som?

Eu sou uma pessoa que gosta de musica, não sou apenas um guitarrista de metal, então curto música e várias vertentes, sendo musica. Mas eu sei exatamente separa o momento q estou trabalhando com o krig o momento que estou trabalhando fora do krig. Já vi músicos que tentam adaptar coisas de seus projetos pessoais em suas bandas, o que em muito dos casos acaba tendo a banda como o projeto pessoal. Se a pessoa não souber lidar com as duas realidades que vive certamente vai estragar tudo e perder totalmente a essência e o impacto do som sim.

6 - O que você acha da fusão que algumas bandas de metal fazem com outros ritmos, de certa forma não soa muito artificial ou "forçado" ?

Eu considero que poucos sabem fazer isso, e cito o caso de maior sucesso foi o disco Roots do sepultura. Naquele momento eles chegaram ao ápice de profissionalismo misturando a nossa musica regional. Mas para fazer isso tem o cara tem q ser muito talentoso, tem que estar com produtores visionários e saber o exato momento em que deve se dosar um estilo com o outro.

7 - Como foi o inicio da banda Krig ?
O Krig é uma banda de Death Metal que surgiu em Belo Horizonte/MG no ano de 2007, no mês de janeiro. A idéia partiu de mim, que na época ainda estava no Sabbatariam. A banda a princípio surgiu somente como um projeto de estúdio, somente com dois membros, nada mais que isso. Não tínhamos planos de montar uma banda com mais membros e fazer shows, mas pelo que vocês podem ver não foi bem isso que aconteceu. Depois só juntamos o nosso time e estamos ai até hoje.

8 - Como você definiria "som pesado"? O que é necessário para fazê-lo?

Pessoas confundem o Som pesado com o som ruim. Para quem não conhece acha que um som pesado é um som ruim, mas para quem conhece sabe diferenciar um som pesado de um som ruim. Um som pesado para mim é um som gravado em ótima qualidade com baixos graves, bumbos fortes, guitarras graves e limpas e vocais potentes. Um dos álbuns mais pesados que eu considero é o Black álbum do Metallica, para mim aquele álbum foi gravado com tudo na medida certa. E um álbum não precisa ser de metal para ser pesado. Temos exemplo do álbum do Mike Stern, Big Neighborhood que é um álbum de jazz e super pesado.

O básico para se fazer um álbum pesado é ter equipamentos ponta de linha, acredito que isso seja 80% do peso, os outro 20% vem em técnicas de gravação.

9 - Poderia citar quais foram as suas maiores dificuldades na estrada, com turnês e agenda bem extensas? Como foram resolvidas?

Dificuldades são inúmeras, se eu for começar a citar uma por uma aqui acredito que o leitor não terminaria de ler essa entrevista de tanta depressão (risos). Mas as principais mesmo são a desunião e divisão da cena, preconceito, e discriminação.

Com relação as tour extensas, procuramos sempre nos preparar bem para que tudo ocorra bem. Sempre temos os imprevistos, mas coisas do percurso.

10 - Como você avalia a recepção do publico com o trabalho de vocês?

Acredito que somos bem aceitos com nosso publico, pessoas sempre tem nos comentado positivamente em todos os aspectos, e com relação a isso não temos nada a reclamar graças a Deus.

11 - Qual vai ser o seu próximo lançamento? Alguma coisa nova vindo por aí?

Atualmente estou com muitas atividades em meu trabalho e este ano não estou com tempo para trabalhar com as musicas, mas já estamos com musicas novas, tanto no trabalho do Krig quanto o meu solo. Mas acredito que no ano que vem, as coisas voltem a acontecer. E podem esperar coisas novas sim, que nunca querermos parar.

12 - Você se considera um guitarrista bem sucedido? O que é ser bem sucedido em um estilo, como dizem, para poucos ouvidos (rsrs)?

Eu me considero ultra bem sucedido, toco o que gosto, faço o que quero na musica e não precisei me vender musicalmente para atender qualquer tipo de necessidade, então graças a Deus sou muito feliz por isso, agora é claro que não estamos falando em números, pois estamos em um universo undergroud e os números são muito mais reduzidos , mas estou totalmente feliz com o que sou hoje.

13 - O que você teria a dizer aos guitarristas leitores do blog?

Galera, vamos para de hipocrisia, tem muita gente ai falando demais e fazendo de menos. Brasil tá precisando de mais gente agindo e menos gente filosofando. Vamos lutar por nossa nação, Brasil sempre. Vamos parar também de ficar babando ovo de gringo, vamos valorizar o que é nosso. Viva Santos Dummont, Vila Lobos, Senna, Aleijadinho e Oscar Niemeyer. Conheça o Brasil e a America do Sul antes de ir para Nova Iorque

Sobre a banda: www.whiplash.net/bandas/krig

(por Ricardo Esch)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entrevista - Robinho Barreto


Vamos estrear a série de entrevistas com o guitarrista Robinho Barreto, uma lenda do cenário underground carioca e referência para muitos guitarristas, tanto pelo seu trabalho com as bandas Blasterror e Necromanicide, quanto como Professor, sideman e seu trabalho solo em lançamento.




1 - Quem é o guitarrista Robinho Barreto?

RB- Carioca, amante das artes (música, desenho, etc.) independente de "rótulos" e estilos. um cara da paz, Cristão, "Zen", e também cheio de defeitos e manias como qualquer ser humano.

2 - Fale um pouco da sua guitarra e da sua participação nas bandas Necromanicider, Blasterror e como professor e guitarrista solo;

RB- Bom, minhas guitarras não tem nada de especiais, na verdade, são até simples em comparação com outros guitarristas. Eu acredito muito na mão e no bom gosto do músico para encontrar o timbre certo para determinado trabalho e com um Amp. de boa qualidade.
o Necromanicider foi a primeira banda que participei com um trabalho sério no underground carioca no início dos anos 90. foi uma escola para mim, pois até então eu só havia tocado em "bandinhas de garagem" (que não saía da garagem...rssrsrrs). fizemos vários shows no circuito carioca por muitos anos e fora do Rio também (SP, MG, DF, ES). Gravei com eles o primeiro CD de uma banda underground carioca (The revelations of third Millenium) em 96.
a banda se disolveu em 98, então o Jesus baixista (R.I.P.), Amichi Jr. resolvemos montar um projeto chamado Blasterror, na qual fizemos bastante shows na cena carioca até lançarmos em 2000 o cd Demo ao vivo captado de um show realizado em Caxias- RJ. e depois em 2004 gravamos um EP com 5 músicas chamado "Back to the Front" www.myspace.com/blasterror.
e estou em vias de lançar meu primeiro vôo como guitarrista solo instrumental no CD "Guitarrista do Sinal Vermelho" www.myspace.com/robinhobarreto.

3 - Quais equipamentos você utilizou/utiliza em cada um de seus trabalhos?

RB- bom para gravar com bandas de Metal o ideal é uma guitarra com captação de saída forte, para isso eu tenho a minha Jackson RR3 com pickups Seymour Duncan. um bom pedal de distorção High gain e um amp de potência acima de 100wats de preferência com 4 falantes de 12". Hoje em dia existem pedais simuladores de amps e virtuais que soam muito bem (coisa que não havia na década de 80 e 90).
agora, em outros trabalhos de gravação, tudo vai depender do estilo proposto pelo arranjo, aí vamos adequando o timbre para cada situação. sou um guitarrista que não costumo a "viajar" muito em sons, sou mais tradicional nos timbres.

4 - Como você enxerga esta mudança de estilo ao tocar em trabalhos tão distintos?

RB- para mim sempre foi muito natural, pois a minha formação musical sempre foi muito eclética. Desde a infância fui exposto a estilos musicais bem diferentes. Meu Pai sempre ouvia seus discos de música nordestina (xote, baião, xaxado, etc.), minha mãe fã de Roberto Carlos e meu irmão ouvia muito rock clássico, progressivo, jazz e Bossa nova.

4 - Fale um pouco de sua formação guitarrística e quais foram suas maiores dificuldades na estrada;

RB- minha formação foi 80% auto-didata, os outros 20% foram influência de amigos e meu irmão sempre dando dicas, quando terminei meu 2º grau ingressei na escola Villa Lobos onde aperfeiçoei meu conhecimento teórico.
e após esse período fui estudar com guitarristas que me auxiliaram nas técnicas da improvisação, dentre eles o músico Victor Biglione.

5 - Até aonde as dificuldades de tocar um estilo tão distinto para os padrões do "Rio de Janeiro" te ajudou a formar uma linguagem ou direcionamento musical ?

RB- quando mais novo, nós não tínhamos essa noção de dificuldade, pois tudo era feito com muita paixão e raça. agora, se posso destacar um fator que dificultou essa caminhada foi a falta de informação.Tudo era mais complicado descobrir, vídeo-aulas, livros quando encontrava era muito caro. hoje a tecnologia facilitou muito para um guitarrista iniciante.

6 - Fale de seus cds com a banda Blasterror, Necromanicider e seu trabalho solo atual, como foi gravá-los, e se possível, alguns casos curiosos;

RB- essa pergunta é muito boa pelo seguinte fato: foram discos gravados em épocas bem diferentes. com o Necromanicider a tecnologia para home-studios não existia como é hoje. gravamos em um studio comercial alugando períodos, ou seja, quase que vendemos as calças para pagar essas horas (rsrsrsr).e ainda tivemos que alugar os amps para guitarra!! tudo era gravado em fita ADAT que já era um sistema digital, porém em VHS.
o EP da banda Blasterror já foi produzido no meu home-studio um processo com menos custos e mais liberdade de horários e gravado em Hard disk.
o meu trabalho solo está todo sendo gravado em home-studio, pois a maioria dos músicos que participaram tem studio em suas casas. é a democratização da liberdade musical!

7 - Quais foram as suas maiores influências na guitarra, na música, na sua caminhada no cenário underground e como didata ?

RB- na guitarra são vários, mas posso destacar os mais especiais: Jimi Hendrix, Eddie Van Halen, Yngwie J. Malmsteen, Angus Young, Frank Gambale, Marc Knoffler, Steve Ray Vaughan, Joe Satriani, George Benson, etc.
na música posso destacar: Tom Jobim, J.S.Bach, John Coltrane, Herbie Hancock, Djavan, Metallica, Megadeth, Mr. Big, etc.
No cenário underground eu tiro meu chapéu para as bandas que suaram a camisa, e ainda suam, levando para o público a sua arte em condições técnicas e logísticas (palco, som e iluminação), na maioria das vezes, aquém dos seu talentos.
como didata eu destaco a crescente vontade dos iniciantes no instrumento de alcançar um nível legal musicalmente falando, hoje em dia a tecnologia facilitou muito a vida de todos, por outro lado, também ajudou a criar um imediatismo que não é favorável, pois para chegar num nível de excelência no instrumento requer anos e anos de estudo e prática.

8 - Atualmente você é professor, sideman e guitarrista solo. Fale especificamente de seus trabalhos atuais;

RB- atuo em várias escolas do Rio ministrando aulas e coordenando alguns cursos e workshops e aulas particulares também.
sou músico free-lancer e acompanho cantores e bandas nos "bailes da vida".
também atuo como produtor musical e trabalho em gravações comerciais para cantores e bandas.
e sairei em breve com meu primeiro cd instrumental chamado "O guitarrista do Sinal Vermelho".

9 - Acrescente algo que julgue interessante e que não foi citado anteriormente...

RB- queria citar também a banda Sebastian de hard rock da qual participei e produzi o EP "Open fire to the Enemies" (www.myspace.com/sebastianrockband) foi uma época muito legal em que pude colocar a minha "veia farofeira" para fora (rsrsrsrsrsr).
destacar também algumas gravações relevantes como o segundo CD da dupla Alex e Alex da gravadora MK Publicitá que gerou um destaque legal em minha carreira no cenário gospel.
gostaria de agradecer á Deus, a minha esposa Cris pelo apoio neste meu trabalho e a vcs por me darem a oportunidade de falar da minha vida e carreira.
ouçam as prévias do meu cd instrumental em www.myspace.com/robinhobarreto.

NR – muito bem lembrado! Inclusive vale ressaltar aqui a sua participação com a banda Sebastian no programa de TV “Atitude.com” e os vídeos desta participação no Youtube (ver link no site do Robinho Barreto).

10 – Obrigado!

RB- eu que agradeço!

(por Ricardo Esch)

Novo Colaborador para o Blog - Ricardo Esch




Oi pessoal, o meu nome é Ricardo Esch e estou fazendo parte desta equipe muito bacana e a serviço da guitarra. Espero contribuir bastante de forma construtiva com todos vocês, obrigado pela oportunidade e vamos nessa!

Para inaugurar a minha participação no Blog, estou iniciando uma série de entrevistas sobre guitarristas de importância que temos em nosso cenário "próximo", mas que não aparecem como destaque nas revistas do gênero. São guitarristas que se destacam nos shows, nos cursos, nos circuitos musicais do dia a dia, que possuem muita técnica e feeling, e que nos fazem pensar que grandes guitarristas não são tão inacessíveis com suas técnicas inalcançáveis e que são pessoas que fazem um grande som com equipamentos acessíveis e próximos do nosso dia a dia.

Um grande abraço a todos!