quinta-feira, 31 de março de 2011

Série - Os melhores albúns lançados em 1967 - The Doors

Talvez não tenha existido ano mais importante para a história do rock do que 1967. Muita coisa estava acontecendo na época. Nos shows, as bandas não se sentiam mais obrigadas a tocar músicas exatamente como nos discos. Os solos ficaram mais longos e o público respondia com entusiasmo as viagens músicais dos instrumentistas. Foi também um ano crucial para as gravações. A maioria dos estúdios realizou a transição de quatro para oito canais, o que significou muito mais possibilidades de experimentações sonoras. Houve ainda a mudança de mono para estéreo e , assim, os mixers de estúdio se tornoram mais sofisticados, ganhando potênciômetros de pan em canais individuais, mixagem em estéreo e equalização mais refinada - recursos para aproveitar melhor o som espacial.

Em 1967 aconteceu, também, um evento que teve grande impacto em guitarristas: o Monterey International Pop Festival, de 16 a 18 de junho, que contou com uma grande variedade de músicos americanos e britânicos. foi onde Jimi Hendrix deixou sua marca nos Estados Unidos. Entre os artistas estavam Mike Bloomfield, roger McGuin, David Crosby, Paul Simon, Jerry Garcia, Steve Cropper e Elvin Bishop - muitos deles viram Hendrix tocar pela primeira vez.
Em comemoração aos seus 40 anos de existência, a GUITAR PLAYER americana selecionou discos de 1967 que marcaram a história da música para sempre. Complementamos a lusta com albúns brasileiros também lançados em 1967. Você verá que nenhum outro ano foi tão fértil em criatividade. Talvez você não concorde com todas as escolhas, mas é um ótimo material de referência a todos que desejam se aprofundar neste mágico instrumento chamado guitarra.

Janeiro de 1967:





O albúm de estréia dos Doors atingiu as culturas hippie e pop por meio de um belo e misterioso cantor, um som original e canções sedutoras. Mas além dos susurros doces de Jim Morrison do órgão de Ray Manzarek, um enorme componente da paisagem psicodélica dos Doors era o eclético gosto musical do guitarrista Robby Krieger, que tocava com tecnica de dedilhado e havia estudado flamenco. Suas partes eram geralmente impregnadas de influências orientais, lamentos de blues e sons hipnóticos. Embora fusões musicais fossem grande parte do som de 1967, poucas bandas as levaram às rádios pop com a intensidade e o sucesso de Doors.
BACK DOOR MAN é, em minha humilde opinião, a música que mais "estampa" a cara dessa lendária banda. O órgão pegajoso entra em sua mente igual cheiro de comida boa entra na mente do Pica-Pau, os gritos de Morrison são totalmente loucos, e mostram quem realmente era esse vocalista "cabuloso", e os solos de Robby misturam psicodelia, blues e emoção.

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