sábado, 19 de fevereiro de 2011

Teste - Chravel So-Cal Style 1

Bom dia galerinha das 6 cordas!!!
Em nossa última enquete "O que você gostaria de ver em nosso blog?" o assunto TESTES DE EQUIPAMENTOS foi o campeão absoluto, e sem deixar de abordar outros assuntos vamos procurar trazer mais e mais testes para nossos leitores.
E em minhas caroçadas habituais, encontrei uma jóia rara.

Na década de 80 Eddie Van Halen ultilizou componentes Charvel para construir suas primeiras guitarras "Frankenstein" influenciando assim a maioria dos super-guitarristas da década de 1980 a ultilizar instrumentos com contorno de Strato, com uma logomarca inconfundível em formato de guitarrinha. Eram modelos envevenados, com braços largos e planos, feitos de uma peça de maple e dotados de trastes jumbos. Essas guitarras possuiam ainda humbuckings e o então recém-lançado trêmolo Floyd Rose com microafinação. As Charvel eram máquinas mortais, especialmente para rock pesado. Entre os grandes nomes que as utilizavam estão Warrem DeMartini e Jake E. Lee. Assim como os grandes ícones dos loucos dos anos 80 saíram de moda, as Charvel saíram de cena. Mas como tudo é cíclico no mundo da moda e da música, passados 20 anos, a marca ressurgiu com bastante força, baseada nos conceitos originais de produção. Os modelos são fabricados nos Estados Unidos, com a própria Fender como proprietária da "grife" Charvel.

A So-Cal Style 1 possui braço de uma peça em maple co shape bem achatado, feito especialmente para os fritadores loucos e alucinados que gostam de apoiar o polegar no centro da parte posterior do braço. Esse não é meu ideal de pegada, mas, para os fanáticos por velocidade dos anos 1980 e de hoje, é o sonho máximo. A pestana com trava Floyd rose foi impecávelmente ajustada e possui largura de 43mm. Os 22 trastes jumbo têm acabamento exemplar e as tarraxas Grover e a alavanca Floyd Rose original desempenham o papel de um poderoso propulsor V8. Minha guitarra também tem Floyd, porém achei interessante o fato da Charvel em questão ter o trêmolo instalado sem backbox, mas com boa distância da superfície do corpo, graças à angulação radical do braço, é idêntico às guitarras consagradas da década de 80 e faz uma enorme diferença de pegada, mesmo "virando a ponte aos avessos" a afinação continua perfeita. A guita tem apena s um botão de volume e uma chave de 3 posições (caracteristica conhecida como ligação espartana).

A guitarra que testei é a versão atual das Charvel com escudo, ela possuí um escudo preto fosco que conferia a ela a dose certa de maldade com a pintura em dourado metálico. Os captadores são DiMarzio: tone Zone (ponte) e Evolution (braço). O Tone Zone é um dos meus pickups favoritos e também são do mestre Jaques Molina, e segundo Jaques ele é uma verdadeira usina de harmônicos. O Evolution tem um grave energético, com um nível de sustein que junto com o Tone Zone formam um casal perfeito.
Empunhando uma Charvel, você sente a sensação de estar pilotando um Porche, pois a força motriz da "menina" é de arrepiar.

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