Sabado passado, fui até uma loja de instrumentos musicais afim de comprar um joguinho de cordas para a minha guita. Como meu brother cabeção me disse estar afim de adquirir uma guitarra nova, aproveitei pra dar uma sapiada em alguns modelos que estavam em exposição na loja. Vi varios modelos bem legais, de Washburn a Epiphone, porém o que me chamou a atenção na ocasião foi uma Tagima K-1, guitarra qual bati o olho assim que entrei na loja. Sempre achei a K-1 uma guitarra muito atraente, mais nunca havia dado a atenção merecida a essa signature do Kiko Loureiro. Ao compartilhar e praticamenta apresentá-la ao cabeça, ele se apaixonou na hora, primeiro por ser uma guitarra muito versátil e segundo por ser portadora de uma belesa exótica e quase exclusiva.
Digo quase porque seu criador, o renomado e muito competente luthier Seizi Tagima, diz ter se inspirado em um modelo da marca Rand, que na havia visto e achado muito bonito. Esse modelo que inspirou Seizi possuía 24 trastes, e ele resolveu 3 a mais na guitarra que estava construindo, mais manter o mesmo visual. Vários guitarristas se interessaram pela guitarra, entre eles Kiko Loureiro, que encomendou uma. Na época, ainda não tinha o nome de K-1, mais já apresentava a mesma configuração que possui hoje, inclusive com captadores Seymmor Duncan Parallel Axis na ponte e Hot Rails no braço.Pequenas modificações foram realizadas depois de algum tempo. A ponte, que na época era Floyd Rose original, manteve-se Floyd Rose, mas da marca Gotoh. O headstock também foi redensenhado até chegar ao formato atual, com a disposição 2x4. As madeiras usadas também são quase as mesmas após 20 anos, exceto os casos em que os clientes pediam algo diferente. A braço é de marfim, escala de jacarandá e corpo de cedro.
TAgima diz que algumas caracteristicas que ele inseriu nesse intrumento garantem seu sucesso por tanto tempo. A leve inclinação do pickup do braço melhora a captação das frequencias graves das codas mais grossas.
Hoje, esse modelo é associado a Kiko Loureiro e possui um detalhe curioso. Se você reparar bem, é possivel enchergar a letra K no corpo.
Não aguentei cabeça!!! Testei a guitarra, rsrs...
Até afinada a guitarra estava quando pluguei ela no amp, muito bem regulada (ação não tão baixa), e cordas com pouco tempo de uso. O timbre do Hot Rails do braço, com um leve drive do cubo me fez se apaixonar, graves acentuados e distintos, com um sustein de cair o queixo. Os trastes são do tipo Jumbo, e o braço em "C" é um pouco mais fino do que o convencional, ideal para os metaleiros de plantão. O sistema Gotoh (tarraxas e ponte) dispensa comentários, você pode abusar a vontade da Floyd que a afinação se mantem fiel. O cap. da ponte me fez querer testá-la em meu set de pedais, pois com uma pequena dose distorção fica fácil sentir seu "poder", o som cortante faz com que os hamônicos fluam com facilidade. Com ela você sai de uma base suave para um solo agressivo com extrema naturalidade. Possui controle de volume e tonalidade, com push-pull e um visual muito agradável! Vale a pena hein cabeça!!!
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