segunda-feira, 18 de abril de 2011

Série - Os melhores albúns lançados em 1967 - The Piper At The Gates Of Dawn - Pink Floyd

Bom dia galera!!!Depois de um fim de semana de descanço, estamos de volta com a série "Os melhores álbuns lançados em 1967"!!!

Setembro de 1967

The Piper At The Gates Of Dawn transporta o ouvinte para um mundo fantástico de imagens. Essa viagem se deve, em grande parte, à imaginação surperpsicodélica do líder Roger "Syd" Barret. Os mesmos blues, rock'n'rool e R&B americanos que influênciaram outros guitarristas britânicos influênciaram Barret, mas o que ele tocava não soava nem um pouco como Clapton, Richards ou Harrison. Em Astronomy Domine, por exemplo, as guitarras de Barrett produzem explosões ritmicas excêntricas e arpejos em cascata, além de injetar bends tortuantes, sons atonais, glissandos com eco e feedback. embora sua forma de tocar seja melódica e peculiar, Barrett não sola de forma convencional.



De acordo com o produtor Norman Smith, Barrett tocou vários instrumentos em Piper. As guitarras elétricas incluem sua Danelectro 3021, Fender esquire e, possívelmente, a Fender Stratocaster branca com a qual ele tocou no final de 1967. Quanto aos violões, várias pessoas dizem (inclusive David Gilmour) que ele tocu um Harmony Sovereign 63 e um Yamaha de 12 cordas. Seus amplificadores foram um Selmer Truvoice Treble-N-Bass Fifty e um combo Watkins Dominator.O principal dispositivo de efeitos de Barrett foi um Binson Echorec, uma unidade italiana de eco que gravava em um tambor giratório de metal em vez de fita. em Piper, Barrett usa o Echorec constantemente, transmutando sons (deslizando um isqueiro Zippo sobre as cordas e precionando as cordas sobre os pólos do captador) em texturas ultra-espaciais. Os teclados de Richard Wright, o baixo de Roger Waters e até a bateria de Nick Mason também receberam o tratamento do Binson em vários momentos. Muitos dos efeitos do álbum, porém, foram criados após o final das gravações. "A maioria dos efeitos foi produzida pelo engenheiro Pete Brown e por mim, durante a mixagem", revela Smith. Esse efeitos incluen um delay e fita criado com um gravador de rolo, câmara de eco ao vivo, pan pesado e vários sons extraídos de uma vasta coleção da EMI.


Piper foi gravado no estúdio 3 do EMI Studios (hoje em dia, Abbey Road), enquanto os Beatles estavam ao lado, no estúdio 2, gravando Sgt. Pepper's. Ambos os discos foram registrados em mesas de quatro canais Studer J37, com fitas de uma polegada. Uma gravação do Pink Floyd típica colocava baixo e orgão em um canal e guitarra e baixo em outro, deixando dois canais livres para vocais com overdub e guitarra-solo. No caso de Interstellar Overdrive, os quatro canais foram mixados em dois canais numa segunda máquina de quatro canais, e toda banda gravou uma segunda passagem nos dosi canais remanescentes. Um tempo considerável foi gasto em mixagens mono, mas as mixagens estéreo foram feitas em um único dia. E, ao contrário do que dizem, Smith afirma que Barrett não estava envolvido. "Syd não gostava muito de gravar ou desenvolver sons específicos. Ele gostava de compor e tocar canções, e gravá-las em um único take".


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