Em 2005 tive o grande prazer de ir a um show de uma das bandas mais clássicas e populares de todos os tempos. Digo isso porque tenho certeza que um dia você já se viu cantarolando o refrão grudento de HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN. Essa banda era ninguém mais, ninguém menos que Creedence Clearwater, porém não o Revival que infelizmente acabou em 1972, e sim o Revisited, que foi formado em 1995 pelo baixista e baterista originais do Creedence Clearwater Revival - Stu Cook e Doug Clifford repesctivamente.
Foi um concerto muito bom, e só não digo que foi incrível pois faltou a cereja do bolo, John Fogerty.
Em 2004 o sessentão, que desde 1998 quando gravou o disco ao vivo intitulado Premonition não gravava um disco, lançou excitante Deja Vu All Over Again.
A audição deste albúm traz a tona um sentimento nostálgico do fim dos anos 1960 e boa parte dos 70. As canções são bem trabalhadas, com melodias fáceis e um instrumental de country rock bem tocado. É o caso das ótimas Sugar Sugar (In my life), Radar, Honey Do, I Will Walk With You e Rhubard Pie. A faixa-título possui um refrão meloso e pegajoso, mas é uma canção bem bacana. Fogerty e a banda arriscam um punk rock em She's Got Baggage, com guitarra saturada e direito de entoar "hey", ao melhor estilo Ramones.
Na faixa Nobody's Here Anymore, acontece a participação do amigo Mark Knopfler, que divide os solos com Fogerty, dedilhante fraseados limpos e expressivos.
John se encarrega da maioria das guitarras do albúm e arrisca alguns solos com bastante entusiasmo. Os timbres são bem interessantes: tem desde guitarras limpas, orgão Hammond no fundo, percussões ocasionais e o vozeirão de Fogerty em primeiro plano - ingredientes que o vacalista sempre soube usar para fazer um rock de raiz. É o tipico albúm gostoso de se ouvir dentro do carro, numa estrada viajando para longe da cidade.
John se encarrega da maioria das guitarras do albúm e arrisca alguns solos com bastante entusiasmo. Os timbres são bem interessantes: tem desde guitarras limpas, orgão Hammond no fundo, percussões ocasionais e o vozeirão de Fogerty em primeiro plano - ingredientes que o vacalista sempre soube usar para fazer um rock de raiz. É o tipico albúm gostoso de se ouvir dentro do carro, numa estrada viajando para longe da cidade.
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