O interessante é que não sei se posso chamar "Sting in the Tail - Scorpions" de algo novo. Primeiro porque o disco que segundo a banda será o fim da linha da carreira vitoriosa dos monstros Alemães, foi lançado lá em Julho de 2010 e segundo porque esse cd, diferente do que ocorreu com "Humanity: Hour 1", o antecessor de Sting in the Tail, onde a banda mudou de ares e resolveu arriscar em novas sonoridades, resgata os tempos aureos da banda no início dos anos 80, então a única coisa nova foi eu tê-lo ouvido só hoje.
Mais como eu, quem sabe você ainda não conhece também, garanto que será uma boa pedida, e se já tiver escutado e ficarei feliz em ouvir sua opinião.
Let's rock!!!
O décimo-sétimo álbum de estúdio da banda nos faz entender desde a primeira música que se trata de um úm disco dos bons, os riffs inconfundíveis de Jabs e Schenker na início de "Raised on rock" que é a primeira faixa com certeza irá te fazer entender o que estou dizendo.
Para um último trabalho, uma banda com a magnitude dos escorpiões teve que manter a linha que os consagrou, que em minha opinião, é uma escolha certa para não se comprometerem, uma espécie de "porto seguro", pois há muita coisa em jogo.
Para quem ouviu " Unbreakable", soa quase que como uma continuação com doze pedradas, sem deixar de apostar nas baladas que caracterizam a banda que estourou no mundo inteiro com " Wind of Change" e "Still Loving You". A
celebração roqueira convocada pelo excelente vocalista Klaus Meine trás "Rock Zone", "Let's Rock" e "Spirit Of Rock", músicas em que as letras fazem questão de mostrar que o rock ainda esta vivo.
A balada "Sly" tem uma história bem legal e típica dos anos 80, pois foi composta em homenagem a uma fã francesa cujo nome é Sly. O detalhe legal disso é que a ela foi batizada assim, porque, quando nasceu, a música "Still Loving You" era uma das mais tocadas nas rários do mundo todo. Seus pais gostavam tanto dessa conção que juntaram as iniciais do título para compor o nome. Na época, ele contaram isso para a a banda, que, mais de 20 anos depois, recebeu a inusitada visita da fã Sly nos camarins.
A ex-Nightwish Tarja Turunen, participa em "The Good Die Young", porém com uma discreta performance, onde a voz de Meine inesplicavelmente apaga quase que totalmente o vozeirão de Tarja.
The Best Is Yet To Come é de fazer chorar, não por ser uma música fraca, até porque é uma das minhas preferidas, onde carrega uma pegada meio country, mas porque sua letra diz um "até breve" que é como uma facada no coração dos fãs, assim como eu.
Particularmente não senti falta de nada no disco, a falta apenas será de ter a oportunidade de ver uma banda super competente com novos trabalhos para nos deliciarmos, e talvez até a ilusão de poder assisti-los um dia no Brasil, coisa que nunca aconteceu comigo...
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